CPI decide convocar Doático judicialmente
O assessor especial de governo para assuntos de Curitiba e presidente municipal do PMDB, Doático Santos, será intimado judicialmente a comparecer à CPI das Invasões da Câmara de Curitiba. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (18), pelos membros da comissão, presidida pelo vereador Tico Kuzma (sem partido), quando o assessor deveria ter sido ouvido, após notificação extrajudicial, mas não apareceu. Apenas Roseli Isidoro (PT) votou contra a intimação. Para não ser enquadrado em crime federal previsto no Código Penal, Doático deverá comparecer no dia 6 de agosto.
Os parlamentares consideram fundamental a presença do assessor, por ter sido mencionado como incentivador de ocupações e para o completo desenvolvimento das atividades da CPI. “Qualquer outro citado seria convocado, se julgada importante a presença. A atuação da CPI é igualitária para todos”, disse o relator, Roberto Hinça (PDT), acrescentando que a comissão está cumprindo seu dever e devem ser esgotadas todas as possibilidades.
Para o Pastor Valdemir Soares (PR), “se não usar a convocação judicial, a Câmara de Curitiba estará sendo omissa”. O parlamentar afirmou que a CPI usará todos os instrumentos legais para a elaboração do relatório final. O vereador Valdenir Dias (PSB) ressaltou que, para investigar, os vereadores precisam ouvir todas as partes, principalmente os acusados, através de meios jurídicos ou não. “Quem não deve, não teme”, opinou.
A vereadora Roseli Isidoro (PT) foi contrária à convocação, justificando que a comissão deveria ter estabelecido a prática anteriormente. A parlamentar sugeriu que os vereadores proponham uma conversa informal com Doático Santos.
Hinça informou ter sido procurado na manhã desta terça pela líder de uma das ocupações, Maria de Fátima Freitas, que disse ter sido agredida fisicamente. A líder afirmou saber quem seria o mandante das agressões e pediu para depor novamente. Por votação, os vereadores decidiram que ela deverá encaminhar as provas previamente à CPI e, se necessário, será convocada.
Respostas
Em resposta às informações solicitadas pela comissão, a Casa Civil do governo comunicou aos vereadores que Jairo Graminho possui cargo em comissão no Estado. E ainda que, “com o nome Carlos Lima”, o pastor que já prestou depoimento, nada consta. A CPI recebeu, também, as relações de nomes da fila de espera da Cohab, com alguns homônimos citados nos depoimentos, e das dívidas tributárias de imóveis em Curitiba, além de ofício relatando que Doático Santos estava ciente da convocação extrajudicial.
Os parlamentares consideram fundamental a presença do assessor, por ter sido mencionado como incentivador de ocupações e para o completo desenvolvimento das atividades da CPI. “Qualquer outro citado seria convocado, se julgada importante a presença. A atuação da CPI é igualitária para todos”, disse o relator, Roberto Hinça (PDT), acrescentando que a comissão está cumprindo seu dever e devem ser esgotadas todas as possibilidades.
Para o Pastor Valdemir Soares (PR), “se não usar a convocação judicial, a Câmara de Curitiba estará sendo omissa”. O parlamentar afirmou que a CPI usará todos os instrumentos legais para a elaboração do relatório final. O vereador Valdenir Dias (PSB) ressaltou que, para investigar, os vereadores precisam ouvir todas as partes, principalmente os acusados, através de meios jurídicos ou não. “Quem não deve, não teme”, opinou.
A vereadora Roseli Isidoro (PT) foi contrária à convocação, justificando que a comissão deveria ter estabelecido a prática anteriormente. A parlamentar sugeriu que os vereadores proponham uma conversa informal com Doático Santos.
Hinça informou ter sido procurado na manhã desta terça pela líder de uma das ocupações, Maria de Fátima Freitas, que disse ter sido agredida fisicamente. A líder afirmou saber quem seria o mandante das agressões e pediu para depor novamente. Por votação, os vereadores decidiram que ela deverá encaminhar as provas previamente à CPI e, se necessário, será convocada.
Respostas
Em resposta às informações solicitadas pela comissão, a Casa Civil do governo comunicou aos vereadores que Jairo Graminho possui cargo em comissão no Estado. E ainda que, “com o nome Carlos Lima”, o pastor que já prestou depoimento, nada consta. A CPI recebeu, também, as relações de nomes da fila de espera da Cohab, com alguns homônimos citados nos depoimentos, e das dívidas tributárias de imóveis em Curitiba, além de ofício relatando que Doático Santos estava ciente da convocação extrajudicial.
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