Na segunda-feira (15), os vereadores de Curitiba decidem se passará a ser exigido, em bares e casas noturnas, que pessoas portando armas de fogo assinem um termo de responsabilidade ao entrar no estabelecimento (005.00096.2015). No documento deverá constar nome, número do RG e do CPF, a hora de entrada no recinto e os dados da arma de fogo. Se a pessoa for policial, guarda municipal ou membro das Forças Armadas, também deverá informar a unidade em que serve e o código de identificação profissional.

A proposição é um dos dois projetos apresentados por Felipe Braga Côrtes (PSDB) para evitar a ocorrência de episódios iguais ao registrado no dia 12 de abril, quando desentendimento entre clientes em frente a uma casa noturna no bairro Batel acabou com uma pessoa no hospital. Um dos envolvidos era policial militar, estava armado fora do horário de serviço e o disparo acertou o rapaz com que ele discutia.

Além de exigir assinatura do termo de responsabilidade, Braga Côrtes sugere que seja proibida a venda de bebida alcoólica a quem porte arma durante a balada. Esse projeto também poderá ser votado em breve, pois já passou pelas comissões temáticas (005.00095.2015). “Assim como bebida e direção, bebida e arma não combinam”, defende o vereador, que já discutiu as medidas com empresários do segmento, com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e com a Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas).

Mais projetos
No mesmo dia, os vereadores analisarão mais três projetos: título de cidadania honorária à tenista Teliana Pereira (006.00002.2015, proposto por Pier Petruzziello, do (PTB); a sugestão de nomear um logradouro público em homenagem a Maria Sitko Lazzari (009.00041.2014, indicação de Noemia Rocha, do (PMDB); e a alienação de um terreno em favor de Abel Pereira dos Santos (005.00100.2014, do Executivo).