Continuam estudos sobre segurança privada
Com votação nominal, foi adiado por 15 sessões o projeto de lei que regulamenta a contratação de segurança privada nas casas noturnas e similares de Curitiba. O adiamento garante a possibilidade da inclusão de emendas baseadas na discussão iniciada nesta terça-feira (2), no plenário da Câmara de Curitiba. Integrantes do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região e proprietários de empresas de segurança na capital estiveram na Casa para acompanhar o debate.
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara apresentou a matéria baseada na gravidade de recentes situações, mostradas pelos meios de comunicação, quando pessoas foram agredidas ou mortas por vigilantes despreparados e desqualificados. A proposta em tramitação no Legislativo determina que os usuários de serviços de segurança privada sejam obrigados a contratar empresas autorizadas pela Polícia Federal e que obedeçam à legislação vigente. Outras medidas também estão previstas, como a elaboração de plano de segurança, cursos de formação e reciclagem periódica.
Os vereadores consideram a regulamentação extremamente necessária diante da importância do serviço, da valorização da atividade e da qualidade do atendimento. “O município não pode se omitir quando o assunto é preservar vidas”, disseram. Membros da comissão esclareceram que a elaboração do projeto foi norteada pela sociedade e pela categoria, que opinaram e “viram a proposta com bons olhos.”
Complemento
O período de 15 sessões será utilizado, ainda, para esclarecimentos aos vereadores, representantes da categoria e sociedade em geral.
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