Contenção de gastos não pode atingir saúde, afirma vereador

por Assessoria Comunicação publicado 09/01/2009 17h05, última modificação 22/06/2021 10h31
O anúncio de contenção de despesas feito pelos prefeitos de Curitiba, Beto Richa, e de Paranaguá, José Baka Filho, que pretendem reduzir 10% e 15% do orçamento, respectivamente, foi recebido com preocupação pelo vereador Pedro Paulo (PT).
Segundo o parlamentar, pelo menos na capital, a pretendida economia em razão da crise financeira internacional poderia ter sido prevista quando da votação do Orçamento 2009, em dezembro passado, o que, afirma, foi sugerido pela bancada petista.
"O documento aprovado para este ano corre o risco de ser desfigurado, principalmente se os cortes atingirem os investimentos previstos. Não dá para aceitar que os vereadores cumpram a sua parte, analisando, sugerindo mudanças e aprovando um orçamento cuja execução será alterada ao gosto do Executivo", comenta Pedro Paulo, lembrando a crítica feita pelo presidente Lula aos prefeitos que assumiram anunciando corte em investimentos públicos.
Saúde
Para ambas as cidades (Curitiba e Paranaguá), o petista espera que a contenção de despesas não atinja a área da saúde. "Nos dois municípios o clamor das pessoas é pela melhoria do atendimento. E não será apenas com a implantação de marcação de consultas por telefone, proposta por Richa, que vamos elevar o patamar da qualidade de atendimento. Isso virá com recursos suficientes e gestão eficiente", opina o vereador.