Contaminação do lençol freático pode ser eliminada

por Assessoria Comunicação publicado 08/02/2007 18h10, última modificação 15/06/2021 08h33
O vereador Paulo Frote (PSDB) está preocupado com a contaminação do lençol freático nos cemitérios. Para eliminar o problema, o parlamentar propõe que, nos sepultamentos, as urnas, caixões, ataúdes ou esquifes devem ser impermeabilizados com material apropriado como medida de prevenção. “O objetivo é evitar a contaminação do lençol freático pelo necrochorume.
Segundo o parlamentar, “grandes indústrias são as primeiras imagens que vêm à cabeça quando se pensa em fontes de impacto ambiental. Entretanto, os cemitérios, que à primeira vista não oferecem riscos, também podem causar danos à natureza e à saúde da população. Esses danos ocorrem quando os microorganismos encontrados nos corpos em decomposição chegam aos mananciais, em conseqüência da passagem de água”.
O parlamentar explica que “após a morte, a água do corpo humano, que representa 70% da matéria, se transforma em substância escura chamada necrochorume, Esse líquido, rico em sais minerais, bactérias e vírus, pode se tornar potencial fonte de doenças gastrointestinais, principalmente diarréia, se for lançado no lençol freático. A contaminação pode ser pela chuva e o contato do manancial com caixões enterrados diretamente no solo”.
Doenças
Frote aponta indícios de que “os cemitérios de Curitiba e região estariam contaminando córregos e lençóis freáticos. A decomposição dos corpos produz a proliferação de bactérias e vírus de doença como o tétano, febre tifóide, desinteria e hepatite A, que podem ser transmitidas pela água contaminada”. Com a proposta de impermeabilização das urnas mortuárias, o parlamentar pretende resolver o problema.