Contaminação de lençol freático preocupa vereador

por Assessoria Comunicação publicado 04/07/2011 16h40, última modificação 10/08/2021 10h05
Depois de dois anos da sanção da lei que pretende eliminar a contaminação dos lençóis freáticos nos cemitérios, o autor da proposta, vereador Paulo Frote (PSDB), quer saber da regulamentação e aplicação da lei. O pedido de informações foi aprovado por unanimidade, durante sessão plenária, na Câmara de Curitiba. Na justificativa, Frote afirma que “a ideia é garantir que nos sepultamentos, as urnas, caixões, ataúdes ou esquifes sejam impermeabilizados internamente com material apropriado, evitando que o necrochorume contamine o solo”.
De acordo com o parlamentar, a poluição dos lençóis freáticos é grave e aumenta a cada dia. “Os cemitérios, que à primeira vista não oferecem riscos, podem causar prejuízos à natureza e à saúde da população. Esses danos ocorrem quando os micro-organismos dos corpos em decomposição chegam aos mananciais”, acrescentou.
Contaminação
Paulo Frote explicou que, após a morte, a água do corpo humano, que representa 70% da matéria, transforma-se em necrochorume. Esse líquido, composto por água, sais minerais e substâncias orgânicas muito tóxicas, representa o meio ideal para a proliferação de doenças como poliomielite e hepatite. As principais causas da contaminação são geralmente os túmulos malfeitos, manutenção precária e a má localização dos cemitérios.