Conselho de Ética conclui apurações

por Assessoria Comunicação publicado 18/03/2011 18h00, última modificação 06/08/2021 09h37
O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba concluiu, nesta semana, a análise das três denúncias abertas contra o vereador Professor Galdino (PSDB). Os vereadores decidiram favoravelmente às denúncias nos casos de quebra de decoro parlamentar, injúria racial e suposto uso indevido do gabinete parlamentar durante o processo eleitoral. Nas duas primeiras, a punição cabível, conforme o Código de Ética, foi a censura verbal. Na última, a advertência escrita.
“Encerro os trabalhos com a consciência tranquila, de quem respeitou o Código de Ética e garantiu o amplo direito de defesa do acusado durante o processo”, diz o vereador Roberto Hinça (PDT), presidente do Conselho de Ética.
O parlamentar defende uma reforma do Código, para a criação de mecanismos mais efetivos de controle. “É preciso modernizar o Código de Ética”, defende Hinça. O documento foi aprovado em dezembro de 2004, após a conclusão dos trabalhos pela então Comissão Especial para Instituição do Código de Ética Parlamentar na Câmara Municipal. Antes, as normas de conduta dos parlamentares de Curitiba faziam parte do Regimento Interno do Legislativo. Hoje, é um anexo. A mudança foi um pedido do Ministério Público.
Os vereadores Aladim Luciano (PV), Julieta Reis (DEM), Professora Josete (PT) e Serginho do Posto (PSDB) são titulares do conselho, cabendo a suplência a Dona Lourdes (PSB), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Juliano Borghetti (PP), Noemia Rocha (PMDB) e Renata Bueno (PPS).
Defesa
Sobre o processo avaliado nesta semana, de quebra de decoro parlamentar, Galdino se defende, alegando que não é o autor da nota com acusações contra os demais parlamentares. O vereador afirma que a autoria é de seu ex-assessor, Marcus Vinícius de Rezende Gomes, que, “na tentativa de denegrir a sua imagem ante seus colegas e correligionários, após ser exonerado do cargo, veiculou a nota em um microblog, minutos depois removida.”
“Ante as acusações, o que se questiona é a ausência de provas concretas que resultaram no veredito”, diz Galdino, acrescentando que “certo de sua conduta, segue firme em seus trabalhos, acatando a decisão do Conselho e assumindo a responsabilidade por ter confiado em seu ex-assessor, mas convicto de que a repercussão virá em seu favor.”