Confirmados mais 23 casos de dengue, 9 de zika e o 1º de chikungunya
Segundo dados apresentados nesta quarta-feira (24) na Câmara de Vereadores, durante audiência pública da Secretaria Municipal da Saúde, Curitiba teve 196 confirmações de dengue e 22 de zika, entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro. Em relação ao boletim anterior, divulgado na última quinta-feira (18), os números significam 23 e 9 casos a mais, respectivamente. O balanço ainda indica a primeira confirmação de chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O secretário municipal da Saúde, César Titton, destacou que nenhum caso é autóctone – ou seja, as doenças foram contraídas fora de Curitiba (a maior parte na cidade de Paranaguá). “Tivemos dois casos confirmados de zika em 2015, também importados. Neste ano já são 22, mas felizmente nenhum em gestante”, afirmou. O próximo boletim será divulgado nesta quinta (25).
“Existe a necessidade de aumentar a atenção nos próximos meses. Combater o mosquito nos protege dessas doenças [dengue, zika e chikungunya] e de outras que ele transmite e que poderão chegar ao país. A secretaria vem reforçando o aspecto educativo”, declarou o secretário. Quanto ao primeiro óbito por dengue em Curitiba, no último dia 9, Titton disse que o paciente foi atendido na rede privada de saúde.
O balanço apresentado indica a realização de 129.561 inspeções domiciliares no terceiro quadrimestre de 2015, contra 40.241 no mesmo período do ano anterior. “Em 2016, intensificamos ainda mais as ações”, afirmou. De 13 a 19 de fevereiro, por exemplo, a prefeitura diz que a participação das Forças Armadas na operação de varredura teve visitas a 5.411 imóveis, que resultaram em 343 focos sob análise.
Curitiba tem 866 espaços de maior vigilância, como as áreas junto às rodovias que cortam a cidade. “Esses pontos estratégicos são visitados semanalmente [pelas equipes da administração municipal]”, acrescentou. Titton reforçou as precauções essenciais no combate ao mosquito Aedes aegypti, reunidos em um “check list” elaborado pela prefeitura. São cuidados como com as caixas dágua, vasos de plantas, ralos, pneus e potes de animais de estimação. “Eles têm que virar uma rotina para todos nós.”
Cadastro de voluntários
Titton divulgou o cadastro de voluntários para a Operação Tira Focos, da Prefeitura de Curitiba. O formulário está disponível no site do Executivo, desde o início da semana (acesse). “A ideia é ter um voluntário para cada quarteirão dos 75 bairros da cidade. Seriam 15 mil voluntários, responsáveis por verificar toda semana a sua região”, explicou. Segundo ele, o projeto deve começar em março e durar pelo menos três meses.
Outra atividade destacada foi um evento promovido pela Secretaria Municipal da Saúde, nesta semana, para discutir o atendimento a pacientes com suspeita de microcefalia e infecção congênita causadas pelo zika vírus. O encontro reuniu 60 pessoas, dentre elas profissionais de hospitais e de maternidades de Curitiba.
No caso de suspeita de dengue, zika e chikungunya, o representante do Executivo disse que o paciente da rede pública de saúde recebe um cartão para registrar o acompanhamento da doença. “Ele tem um atendimento diário”. Titton comentou, dentre outras ações, a realização de testes rápidos para diagnóstico da dengue, a conscientização dos estudantes das escolas municipais, uma parceria firmada com o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) e a limpeza de terrenos desabitados.
Em resposta a uma pergunta do Professor Galdino (PSDB), o secretário da Saúde disse que o cloro presente nas caixas d´água em geral é “insuficiente” para inibir o desenvolvimento do mosquito. Ainda na parte final da audiência pública, espaço reservado a comentários e questionamentos, Chico do Uberaba (PMN) criticou a atuação do Município no combate à dengue. Já o líder do prefeito, Paulo Salamuni (PV), defendeu que “contra fatos não há argumentos”.
Leia também:
Saúde: Fundação Estatal passará por termo de ajuste financeiro
Tire suas dúvidas sobre o zika vírus
O secretário municipal da Saúde, César Titton, destacou que nenhum caso é autóctone – ou seja, as doenças foram contraídas fora de Curitiba (a maior parte na cidade de Paranaguá). “Tivemos dois casos confirmados de zika em 2015, também importados. Neste ano já são 22, mas felizmente nenhum em gestante”, afirmou. O próximo boletim será divulgado nesta quinta (25).
“Existe a necessidade de aumentar a atenção nos próximos meses. Combater o mosquito nos protege dessas doenças [dengue, zika e chikungunya] e de outras que ele transmite e que poderão chegar ao país. A secretaria vem reforçando o aspecto educativo”, declarou o secretário. Quanto ao primeiro óbito por dengue em Curitiba, no último dia 9, Titton disse que o paciente foi atendido na rede privada de saúde.
O balanço apresentado indica a realização de 129.561 inspeções domiciliares no terceiro quadrimestre de 2015, contra 40.241 no mesmo período do ano anterior. “Em 2016, intensificamos ainda mais as ações”, afirmou. De 13 a 19 de fevereiro, por exemplo, a prefeitura diz que a participação das Forças Armadas na operação de varredura teve visitas a 5.411 imóveis, que resultaram em 343 focos sob análise.
Curitiba tem 866 espaços de maior vigilância, como as áreas junto às rodovias que cortam a cidade. “Esses pontos estratégicos são visitados semanalmente [pelas equipes da administração municipal]”, acrescentou. Titton reforçou as precauções essenciais no combate ao mosquito Aedes aegypti, reunidos em um “check list” elaborado pela prefeitura. São cuidados como com as caixas dágua, vasos de plantas, ralos, pneus e potes de animais de estimação. “Eles têm que virar uma rotina para todos nós.”
Cadastro de voluntários
Titton divulgou o cadastro de voluntários para a Operação Tira Focos, da Prefeitura de Curitiba. O formulário está disponível no site do Executivo, desde o início da semana (acesse). “A ideia é ter um voluntário para cada quarteirão dos 75 bairros da cidade. Seriam 15 mil voluntários, responsáveis por verificar toda semana a sua região”, explicou. Segundo ele, o projeto deve começar em março e durar pelo menos três meses.
Outra atividade destacada foi um evento promovido pela Secretaria Municipal da Saúde, nesta semana, para discutir o atendimento a pacientes com suspeita de microcefalia e infecção congênita causadas pelo zika vírus. O encontro reuniu 60 pessoas, dentre elas profissionais de hospitais e de maternidades de Curitiba.
No caso de suspeita de dengue, zika e chikungunya, o representante do Executivo disse que o paciente da rede pública de saúde recebe um cartão para registrar o acompanhamento da doença. “Ele tem um atendimento diário”. Titton comentou, dentre outras ações, a realização de testes rápidos para diagnóstico da dengue, a conscientização dos estudantes das escolas municipais, uma parceria firmada com o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) e a limpeza de terrenos desabitados.
Em resposta a uma pergunta do Professor Galdino (PSDB), o secretário da Saúde disse que o cloro presente nas caixas d´água em geral é “insuficiente” para inibir o desenvolvimento do mosquito. Ainda na parte final da audiência pública, espaço reservado a comentários e questionamentos, Chico do Uberaba (PMN) criticou a atuação do Município no combate à dengue. Já o líder do prefeito, Paulo Salamuni (PV), defendeu que “contra fatos não há argumentos”.
Leia também:
Saúde: Fundação Estatal passará por termo de ajuste financeiro
Tire suas dúvidas sobre o zika vírus
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba