Confirmadas políticas contra o câncer e homenagem a líder comunitária
Em razão da pandemia do novo coronavírus, sessões da CMC seguem acontecendo via videoconferência. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
Nesta quarta-feira (10), os vereadores confirmaram, no plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), em segundo turno, dois projetos debatidos e aprovados na véspera. De forma unânime, com 35 votos favoráveis, foi ratificado o apoio dos parlamentares à criação da Política de Prevenção e Combate ao Câncer de Ovário, proposta pela vereadora Maria Leticia (PV). A iniciativa propõe campanhas anuais para a detecção desse tipo de tumor (005.00107.2020).
Na defesa da iniciativa, Maria Leticia destacou que o câncer de ovário foi a segunda neoplasia ginecológica mais comum – a primeira é o câncer de colo do útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), na fase inicial o câncer de ovário não apresenta sintomas específicos, mas à medida que o tumor cresce pode “causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia, além de cansaço constante” (leia mais). Agora o projeto segue para análise do Executivo e, se for sancionado, entra em vigor assim que for publicado no Diário Oficial do Município.
Denominação de logradouro
Depois de motivar um intenso debate em plenário sobre o acúmulo de homenagens aprovadas na CMC, mas não efetivadas como denominações de logradouros públicos, os vereadores confirmaram, hoje, que a líder comunitária Lucia Domacoski Lunardon identificará uma via pública no bairro Santo Inácio, onde viveu. A iniciativa (009.00015.2020) é do vereador Mauro Ignácio (DEM) e foi confirmada, em segundo turno, com 28 votos favoráveis, 1 contrário e 5 abstenções.
Apenas Herivelto Oliveira (Cidadania) abordou o assunto hoje, justificando que mudou seu voto, sendo favorável em segundo turno, em razão de familiares de Lucia Domacoski o procurarem para explicar que está garantido o uso da denominação numa rua que em breve será aberta no bairro. O vereador disse que, conversando com outras pessoas sobre a situação, recebeu o relato do filho de uma pessoa homenageada há 23 anos que ainda não teve a denominação efetivada. “Imagina a frustração da família?”, questionou.
O vereador informou que pediu ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) para, em respeito à legislação sobre denominação de bens públicos, inclua no cadastro as pontes, os viadutos e as trincheiras existentes na cidade. Para Herivelto Oliveira, isto permitiria reduzir o estoque de denominações pendentes, que segundo o parlamentar superam 400 indicações.
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