Compositor fala do Dia do Músico na Câmara
A convite do vereador Sérgio Ribeiro (PV), o maestro, compositor e arranjador Waltel Branco ocupou o espaço da Tribuna Livre na sessão plenária desta quarta-feira (23), na Câmara de Curitiba. Branco discorreu sobre o Dia do Músico, celebrado no dia 22 de novembro, data de seu aniversário.
Sérgio Ribeiro, ao apresentar o artista, afirmou que mostrar de forma breve fatos da carreira de Waltel Branco seria uma tarefa difícil para tão pouco tempo, já que ele foi um dos revolucionários da MPB, um dos criadores da Bossa Nova e pioneiro na fusão jazz-samba. Ribeiro ainda lembrou que o músico já lançou mais de 20 discos e foi discípulo de Andrés Segovia, considerado o maior violonista erudito de todos os tempos.
Em sua fala, Waltel Branco, que veio à Casa representando o Fórum Permanente de Música do Paraná, lamentou o pouco espaço que os artistas paranaenses têm para se apresentar. “Queremos tocar e ser ouvidos”, declarou, defendendo que Curitiba, considerada um cidade modelo em tantos aspectos, também deve ser exemplo na valorização da arte paranaense, que para Branco, é ainda muito pouco conhecida, apesar da alta qualidade.
Em nome do Fórum, Branco pediu aos vereadores a criação de uma Semana da Música Paranaense, nos dias próximos ao dia 22 de novembro, na qual shows, palestras e eventos possam proporcionar uma maior visibilidade da riqueza e da cultura do Paraná. Propôs a criação de uma audioteca paranaense, onde conste todo o acervo de compositores e grupos musicais paranaenses e protestou contra o chamado “jabaculê”, ou “jabá”, dinheiro que as rádios recebem de grandes gravadoras para que toquem as músicas de seus respectivos artistas. “Com a prática do jabá, a cultura local não é valorizada e corre o risco de se perder”, ressaltou Waltel Branco.
O líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), lembrou da envergadura artística de Branco, que é natural de Paranaguá e é arranjador de João Gilberto há 40 anos, tendo se apresentado em Nova Iorque com grandes nomes do jazz, como Freddie Cole e Johnny Matis, e trabalhado com os maiores nomes da música brasileira, como Gal Costa, Caetano Veloso, Djavan, Cartola, Gilberto Gil, Tim Maia, João Nogueira, Ed Motta, entre outros.
O líder da oposição, vereador André Passos (PT), enalteceu a luta do Fórum pela defesa dos interesses da classe artística local, achou oportuno o fato de Branco ter discorrido sobre a leis de eventos, que, opina, merece discussão mais profunda e abrangente e, em nome do PT, disse que o partido se solidariza e dará apoio às causas do Fórum, integrando-se ao movimento. “Com tudo o que Waltel Branco representa para a cultura paranaense, não veio à Câmara para falar de si mesmo, mas para representar e buscar uma maior valorização de todos os artistas e músicos paranaenses”, finalizou André Passos.
Sérgio Ribeiro, ao apresentar o artista, afirmou que mostrar de forma breve fatos da carreira de Waltel Branco seria uma tarefa difícil para tão pouco tempo, já que ele foi um dos revolucionários da MPB, um dos criadores da Bossa Nova e pioneiro na fusão jazz-samba. Ribeiro ainda lembrou que o músico já lançou mais de 20 discos e foi discípulo de Andrés Segovia, considerado o maior violonista erudito de todos os tempos.
Em sua fala, Waltel Branco, que veio à Casa representando o Fórum Permanente de Música do Paraná, lamentou o pouco espaço que os artistas paranaenses têm para se apresentar. “Queremos tocar e ser ouvidos”, declarou, defendendo que Curitiba, considerada um cidade modelo em tantos aspectos, também deve ser exemplo na valorização da arte paranaense, que para Branco, é ainda muito pouco conhecida, apesar da alta qualidade.
Em nome do Fórum, Branco pediu aos vereadores a criação de uma Semana da Música Paranaense, nos dias próximos ao dia 22 de novembro, na qual shows, palestras e eventos possam proporcionar uma maior visibilidade da riqueza e da cultura do Paraná. Propôs a criação de uma audioteca paranaense, onde conste todo o acervo de compositores e grupos musicais paranaenses e protestou contra o chamado “jabaculê”, ou “jabá”, dinheiro que as rádios recebem de grandes gravadoras para que toquem as músicas de seus respectivos artistas. “Com a prática do jabá, a cultura local não é valorizada e corre o risco de se perder”, ressaltou Waltel Branco.
O líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), lembrou da envergadura artística de Branco, que é natural de Paranaguá e é arranjador de João Gilberto há 40 anos, tendo se apresentado em Nova Iorque com grandes nomes do jazz, como Freddie Cole e Johnny Matis, e trabalhado com os maiores nomes da música brasileira, como Gal Costa, Caetano Veloso, Djavan, Cartola, Gilberto Gil, Tim Maia, João Nogueira, Ed Motta, entre outros.
O líder da oposição, vereador André Passos (PT), enalteceu a luta do Fórum pela defesa dos interesses da classe artística local, achou oportuno o fato de Branco ter discorrido sobre a leis de eventos, que, opina, merece discussão mais profunda e abrangente e, em nome do PT, disse que o partido se solidariza e dará apoio às causas do Fórum, integrando-se ao movimento. “Com tudo o que Waltel Branco representa para a cultura paranaense, não veio à Câmara para falar de si mesmo, mas para representar e buscar uma maior valorização de todos os artistas e músicos paranaenses”, finalizou André Passos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba