Comissões analisam testes psicológicos para motoristas e cobradores e bilhete único no transporte coletivo
Três comissões permanentes da Câmara Municipal se reúnem nessa semana, antes das sessões plenárias, que começam às 9h. A Comissão de Acessibilidade discute, na segunda-feira, projeto de lei que faz adaptações no cartão transporte para facilitar benefício da meia-entrada a pessoas com deficiência. O próprio autor da proposição (005.00083.2014), vereador Rogério Campos (PSC), propôs um substitutivo geral para melhorar a redação da peça e facilitar sua aprovação no Legislativo (031.00003.2015). Acessibilidade também analisará projeto de Valdemir Soares (PRB) que determina a adaptação da página da Câmara Municipal na internet a pessoas com deficiência visual e auditiva (005.00176.2014).
Já a Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização analisa, na terça (10), às 8 horas, na sala das comissões, projeto de Dirceu Moreira (PSL) que determina a realização de avaliação psicológica para motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo de Curitiba (031.00023.2013). Além deste, outros sete projetos serão debatidos na comissão.
De acordo com a proposta, o psicólogo avaliaria se os trabalhadores estão aptos para exercerem suas funções. A avaliação seria obrigatória, mas, diferente da ideia original, a periodicidade da consulta seria definida pelo profissional de psicologia e o custo do procedimento ficaria a cargo das empresas de ônibus.
Bilhete único
Na quarta (11), às 8h15, a Comissão de Serviço Público dá parecer ao projeto de Bruno Pessuti (PSC), que prevê a implantação em Curitiba o bilhete único no transporte coletivo urbano (005.00161.2014). O bilhete único é um tipo de tarifa temporal para o transporte público, em que o usuário paga um valor fixo para ter acesso ilimitado aos ônibus em um determinado período.
Para isso, o texto acrescenta parágrafo único ao artigo 26 da lei municipal 12.597/2008. Esse artigo diz que a tarifa dos ônibus será fixada com base em planilha de custos e resultados do sistema de transporte, após proposta de preço fixada pela Urbs. O parágrafo único, se aprovado o projeto de lei em plenário, estipularia que “a tarifa poderá ser única, variável, exclusiva ou temporal, independentemente do valor da tarifa técnica calculada”. Pessuti entende que essa redação permitiria à Prefeitura de Curitiba implantar o “bilhete único”.
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