Comissão Processante vota parecer final da denúncia contra Galdino
A Comissão Processante da Câmara Municipal de Curitiba que investiga a denúncia de Carla Pimentel (PSC) contra o Professor Galdino (PSDB) se reunirá nesta terça-feira (13), às 14h, para votar o parecer final do relator, Mestre Pop (PSC). Presidido por Tico Kuzma (Pros), o colegiado também reúne o vereador Felipe Braga Côrtes (PSD). Os vereadores decidirão pela procedência ou não da acusação e caberá ao presidente, Ailton Araújo (PSC), convocar uma sessão para o julgamento em plenário.
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Ainda conforme o rito determinado pelo decreto-lei 201/1967, na sessão de julgamento deverão ser lidas as peças requeridas por qualquer dos vereadores e pelos denunciados, e, a seguir, os que desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo de 15 minutos cada um. Ao final o denunciado, ou seu procurador, terá o prazo máximo de duas horas para produzir sua defesa oral.
Para a cassação são necessários votos de dois terços, pelo menos, dos membros do Legislativo – 26 parlamentares. Se a marca não for atingida, ocorre o arquivamento do processo. Galdino apresentou atestados médicos e não compareceu nas duas vezes que foi chamado pela Comissão Processante (leia mais).
O colegiado ouviu, ao longo do processo, testemunhas da suposta agressão contra Carla e de defesa, indicadas pelo vereador. A denunciante relatou, na sessão de 14 de setembro, ter sido agredida pelo acusado na sala anexa ao plenário, dentro do Palácio Rio Branco, diante de outros parlamentares. Ela se queixou que, durante uma conversa sobre material de campanha com os colegas, recebeu do acusado um “santinho” (panfleto eleitoral) e o guardou consigo, mas que no momento seguinte o parlamentar tentou reaver à força o papel, “se jogando por cima da mesa” e apalpando-a (relembre o caso).
Conselho de Ética
Outro processo contra Galdino tramita na próxima semana. Na quinta-feira (15), às 14h30, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pretende ouvir dois jornalistas efetivos da Casa e um jornalista do gabinete do vereador. O colegiado analisa processo disciplinar contra o parlamentar aberto por causa de uma denúncia de assédio moral, feita pelo Sindicato dos Servidores da Câmara Municipal (SindiCâmara), a pedido da Diretoria de Comunicação (leia mais).
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