Comissão prepara relatório sobre Barigüi
A Comissão Especial para discutir a finalidade do espaço do Centro de Exposições do Parque Barigüi começará a elaborar o relatório final, que será entregue ao prefeito Beto Richa. A última reunião sobre o assunto foi realizada nesta terça-feira (25), com a participação dos vereadores Julieta Reis, presidente; Rui Hara, Professora Josete (PT) e Nely Almeida (PSDB), e de João Carlos Ribeiro, presidente do ExpoTrade, e Márcia Schier, presidente do Centro de Convenções de Curitiba.
Os convidados partilharam da mesma opinião: o Centro de Exposições deve mudar a finalidade para ser melhor utilizado pela população. As sugestões foram transformá-lo em academia, centro cultural ou de recreação infantil. De acordo com Márcia Schier, “com um centro de exposições, o Parque Barigüi perde o encanto que motivou a sua criação e atrapalha aqueles que utilizam o parque”. Além disso, comentou sobre a queda de vendas no comércio provocada por feiras, informando que a Associação Comercial recebe reclamações de prejuízos por parte de lojistas, que salientam pagar tributos e contribuições.
Quanto à suposta queda no turismo de Curitiba, ambos acreditam que a cidade está bem servida com os espaços que tem, acreditando que o centro do Parque Barigüi não interfere no turismo de negócios. “Os outros espaços comportam as feiras, que serão apenas transferidas de local, mas acontecerão da mesma forma”, disse João Carlos Ribeiro. Márcia Schier arriscou mais um palpite. “O Parque Barigüi pode não estar servindo para turismo de negócios porque não está próximo do centro da cidade, onde a pessoa aproveita e visita shoppings, lojas e restaurantes”, argumentou.
Para o presidente do ExpoTrade, os empresários do ramo de exposições investem muito dinheiro no setor. “É um benefício absurdo para a Diretriz, que há 30 anos firmou acordo com a prefeitura em relação ao centro de exposições do parque e nunca mais gastou dinheiro algum. Sofremos com a concorrência extremamente desleal”. O vereador Rui Hara completou, ainda, que a estrutura atual do centro é defasada, “construída quando nem mesmo o Parque Barigüi era o que é hoje. Repensar o espaço é muito importante, podendo ser utilizado para múltiplas funções, atraindo turistas, sem perder o encanto do local”.
Ribeiro sugeriu que seja analisada uma política integrada para “vender” Curitiba aos turistas, já que a cidade não possui tantos atrativos para segurar um turista por muitos dias. “Faltam políticas de atração e podemos trabalhar em conjunto por isso, atraindo também feiras internacionais, fazendo de Curitiba uma referência no setor”.
A vereadora Nely Almeida acha que o espaço do Parque Barigüi é muito nobre para abrigar um centro cultural ou academia. Para ela, seria um desperdício econômico, quando poderia ser melhor utilizado. A vereadora Professora Josete prefere balancear os pontos expostos e analisar quais idéias trarão mais benefícios para Curitiba, sejam elas a favor de manter o espaço para exposições ou transformá-lo em outra função.
“Teme-se perder negócios para Santa Catarina, que cresce a cada dia com a ampliação dos locais de exposições, podendo ultrapassar o Paraná economicamente. A partir desta reunião, temos subsídios suficientes para enviar ao prefeito um relatório consistente na busca pelo melhor para o Parque Barigüi, para a população e para todos os setores”, finalizou a presidente da comissão, Julieta Reis.
Os convidados partilharam da mesma opinião: o Centro de Exposições deve mudar a finalidade para ser melhor utilizado pela população. As sugestões foram transformá-lo em academia, centro cultural ou de recreação infantil. De acordo com Márcia Schier, “com um centro de exposições, o Parque Barigüi perde o encanto que motivou a sua criação e atrapalha aqueles que utilizam o parque”. Além disso, comentou sobre a queda de vendas no comércio provocada por feiras, informando que a Associação Comercial recebe reclamações de prejuízos por parte de lojistas, que salientam pagar tributos e contribuições.
Quanto à suposta queda no turismo de Curitiba, ambos acreditam que a cidade está bem servida com os espaços que tem, acreditando que o centro do Parque Barigüi não interfere no turismo de negócios. “Os outros espaços comportam as feiras, que serão apenas transferidas de local, mas acontecerão da mesma forma”, disse João Carlos Ribeiro. Márcia Schier arriscou mais um palpite. “O Parque Barigüi pode não estar servindo para turismo de negócios porque não está próximo do centro da cidade, onde a pessoa aproveita e visita shoppings, lojas e restaurantes”, argumentou.
Para o presidente do ExpoTrade, os empresários do ramo de exposições investem muito dinheiro no setor. “É um benefício absurdo para a Diretriz, que há 30 anos firmou acordo com a prefeitura em relação ao centro de exposições do parque e nunca mais gastou dinheiro algum. Sofremos com a concorrência extremamente desleal”. O vereador Rui Hara completou, ainda, que a estrutura atual do centro é defasada, “construída quando nem mesmo o Parque Barigüi era o que é hoje. Repensar o espaço é muito importante, podendo ser utilizado para múltiplas funções, atraindo turistas, sem perder o encanto do local”.
Ribeiro sugeriu que seja analisada uma política integrada para “vender” Curitiba aos turistas, já que a cidade não possui tantos atrativos para segurar um turista por muitos dias. “Faltam políticas de atração e podemos trabalhar em conjunto por isso, atraindo também feiras internacionais, fazendo de Curitiba uma referência no setor”.
A vereadora Nely Almeida acha que o espaço do Parque Barigüi é muito nobre para abrigar um centro cultural ou academia. Para ela, seria um desperdício econômico, quando poderia ser melhor utilizado. A vereadora Professora Josete prefere balancear os pontos expostos e analisar quais idéias trarão mais benefícios para Curitiba, sejam elas a favor de manter o espaço para exposições ou transformá-lo em outra função.
“Teme-se perder negócios para Santa Catarina, que cresce a cada dia com a ampliação dos locais de exposições, podendo ultrapassar o Paraná economicamente. A partir desta reunião, temos subsídios suficientes para enviar ao prefeito um relatório consistente na busca pelo melhor para o Parque Barigüi, para a população e para todos os setores”, finalizou a presidente da comissão, Julieta Reis.
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