Comissão ouvirá secretário sobre cobrança em shoppings

por Assessoria Comunicação publicado 17/08/2004 00h00, última modificação 13/05/2021 17h27

A Comissão de Serviço Público da Câmara de Curitiba ouvirá na quarta-feira da próxima semana, dia 25, o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur. A Comissão, presidida pelo vereador Jair Cézar, quer informações a respeito da cobrança de estacionamento nos shoppings da cidade. Segundo o parlamentar, estes espaços para a permanência de veículos já estavam previstos no projeto de construção e a liberação do alvará é sempre condicionada à existência das vagas. “Por isso, estes estabelecimentos não poderiam cobrar dos clientes qualquer pagamento relativo a estacionamento”, diz.
Pedido de informações sobre a cobrança já havia sido aprovado pela Casa na última semana. A iniciativa tem o apoio do presidente, vereador João Cláudio Derosso, com o principal objetivo de garantir o estacionamento franqueado aos clientes dos shoppings. “Ao freqüentar estes estabelecimentos, os clientes são obrigados a pagar taxas para deixar seus veículos, o que constitui prática ilegítima, uma vez que, além das vagas já estarem previstas, os visitam com a finalidade de efetuar compras de mercadorias, atividade lucrativa para os comerciantes proprietários das lojas ali instaladas”, acrescenta Jair Cézar.
O vereador destaca, porém, que, para que sejam evitados abusos por parte dos usuários, que podem deixar seus veículos e rumarem para outros locais, deverá ser exigido um carimbo ou adotado outro procedimento que comprove a compra efetuada no shopping. “Caso não haja a comprovação, o estacionamento poderá ser cobrado”, diz.
“É nosso dever lutar pelas causas que achamos justas em benefício da população, mas também é dever das autoridades colaborar com os comerciantes, no sentido de evitar a má-fé dos usuários, que, levados pelo fato de ser gratuito o estacionamento, optem por deixar seus veículos ocupando vagas durante tempo que ultrapasse o necessário para efetuar sua compra. Daí a necessidade da gratuidade limitada”, conclui Jair Cézar.