Comissão ouve especialista em segurança no trânsito
Na manhã desta segunda-feira (7), o especialista em segurança no trânsito João Pedro Corrêa falou aos vereadores integrantes da Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara de Curitiba. Educação para o trânsito e sua importância para a diminuição da acidentalidade e a criação da Secretaria Municipal de Trânsito foram os temas abordados.
Corrêa explicou que o Brasil é, atualmente, um dos países recordistas em acidentes de trânsito. Esta alta periculosidade é revelada tanto pela incidência de acidentes por pessoa como pelos veículos em circulação, como aponta o relatório intitulado “Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas aglomerações urbanas brasileiras”. As estatísticas nacionais (Denatran, Datasus e Fenaseg) apontam mais de 40 mil mortos por ano, considerando apenas os falecimentos ocorridos no local dos acidentes. Curitiba ocupa a 11ª posição como capital mais violenta no país em matéria de trânsito. No ano passado, foram 327 mortes e 1.492 feridos graves , de acordo com a Secretaria da Saúde. “Se fizermos uma comparação com a Suécia, temos uma média de 23 mortes por 100 mil habitantes/ano, quando naquele país são apenas três mortes ao ano”, disse. “Diante disso, afirmo que existe no país uma falta de prioridade na questão do trânsito. Passamos nove meses sem diretor no Denatran”, lembrou Corrêa.
O consultor comentou que a criação de uma secretaria municipal de trânsito, ao seu ver, é bastante oportuna. “Talvez, assim, consigamos olhar a violência com outros olhos. Precisamos dar mais ênfase à segurança”, observou. O prefeito está seguindo uma recomendação da Global Road Safety Parthnership ONG, que atua em 15 cidades brasileiras cujo desempenho do trânsito melhorou depois de seguir o modelo internacional. “Isso é bom. Todavia, o projeto não contempla segurança no trânsito e esse item é primordial, pois só com determinação e vontade pública podemos melhorar as estatísticas. A segurança no trânsito tem que ser tomada como um problema de saúde pública e eu apelo ao prefeito para incrementar ações com a saúde pública do trânsito”, disse.
João Pedro Corrêa disse que é preciso aprimorar as estatísticas, pois sabemos que 85% dos acidentes são sem vítimas; 15%, com vítimas, e 1%, com fatalidade. “Mas, desses 15%, quantos passam a ser fatais?”, alertou. Já sobre a década mundial de ação pela segurança no trânsito, o consultor lembrou que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em março de 2010, proclamou oficialmente o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, a fim de estimular esforços em todo o mundo para conter e reverter a tendência crescente de fatalidades e ferimentos graves em acidentes no trânsito no planeta.
Finalizando, João Pedro Corrêa disse que todos fazem parte do problema e, portanto, têm que fazer parte da solução.
Durante a reunião, o vereador Algaci Tulio (PMDB) disse que iria organizar um seminário para debater o tema. Já o vereador Pedro Paulo (PT), comentou que irá convidar Corrêa par que venha ao plenário da Casa falar aos demais parlamentares.
Corrêa explicou que o Brasil é, atualmente, um dos países recordistas em acidentes de trânsito. Esta alta periculosidade é revelada tanto pela incidência de acidentes por pessoa como pelos veículos em circulação, como aponta o relatório intitulado “Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas aglomerações urbanas brasileiras”. As estatísticas nacionais (Denatran, Datasus e Fenaseg) apontam mais de 40 mil mortos por ano, considerando apenas os falecimentos ocorridos no local dos acidentes. Curitiba ocupa a 11ª posição como capital mais violenta no país em matéria de trânsito. No ano passado, foram 327 mortes e 1.492 feridos graves , de acordo com a Secretaria da Saúde. “Se fizermos uma comparação com a Suécia, temos uma média de 23 mortes por 100 mil habitantes/ano, quando naquele país são apenas três mortes ao ano”, disse. “Diante disso, afirmo que existe no país uma falta de prioridade na questão do trânsito. Passamos nove meses sem diretor no Denatran”, lembrou Corrêa.
O consultor comentou que a criação de uma secretaria municipal de trânsito, ao seu ver, é bastante oportuna. “Talvez, assim, consigamos olhar a violência com outros olhos. Precisamos dar mais ênfase à segurança”, observou. O prefeito está seguindo uma recomendação da Global Road Safety Parthnership ONG, que atua em 15 cidades brasileiras cujo desempenho do trânsito melhorou depois de seguir o modelo internacional. “Isso é bom. Todavia, o projeto não contempla segurança no trânsito e esse item é primordial, pois só com determinação e vontade pública podemos melhorar as estatísticas. A segurança no trânsito tem que ser tomada como um problema de saúde pública e eu apelo ao prefeito para incrementar ações com a saúde pública do trânsito”, disse.
João Pedro Corrêa disse que é preciso aprimorar as estatísticas, pois sabemos que 85% dos acidentes são sem vítimas; 15%, com vítimas, e 1%, com fatalidade. “Mas, desses 15%, quantos passam a ser fatais?”, alertou. Já sobre a década mundial de ação pela segurança no trânsito, o consultor lembrou que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em março de 2010, proclamou oficialmente o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, a fim de estimular esforços em todo o mundo para conter e reverter a tendência crescente de fatalidades e ferimentos graves em acidentes no trânsito no planeta.
Finalizando, João Pedro Corrêa disse que todos fazem parte do problema e, portanto, têm que fazer parte da solução.
Durante a reunião, o vereador Algaci Tulio (PMDB) disse que iria organizar um seminário para debater o tema. Já o vereador Pedro Paulo (PT), comentou que irá convidar Corrêa par que venha ao plenário da Casa falar aos demais parlamentares.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba