Comissão Especial do Lixo apresenta ações
O presidente da Comissão Especial do Lixo, vereador Roberto Hinça (PDT), ocupou a tribuna da Câmara de Curitiba, na tarde desta terça-feira (1º), para prestar contas sobre os procedimentos, reuniões e objetivos alcançados até o momento pelo grupo formado em setembro, com objetivo de acompanhar a escolha da melhor alternativa para o destino do lixo de Curitiba e mais 15 municípios. Conforme o parlamentar, que sintetizou o processo desde a instalação da comissão até o último encontro, realizado na semana passada, a criação do grupo foi medida emergencial, apartidária e diretamente focada na comunidade, em especial, nos moradores da Caximba.
Ao destacar que a Caximba recebe lixo não só da capital, mas também de outros municípios da região metropolitana há mais de 20 anos, Roberto Hinça disse que os esclarecimentos adquiridos nas reuniões reforçaram a certeza da necessidade de encerrar o atual aterro e adotar medidas mais avançadas e ambientalmente corretas. “Curitiba, que já deu sua contribuição por muitos anos, deve encerrar esse ciclo de aterros e passar para uma próxima fase, que será uma planta de reciclagem”, explicou. O aterro da Caximba será desativado no final do ano que vem e substituído pelo Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), uma indústria na qual a matéria-prima é o lixo.
O relator, Juliano Borghetti (PP), traçou um panorama das ações desenvolvidas, considerando o trabalho como de alta complexidade. Segundo ele, foram inúmeros os órgãos convidados para debater e buscar soluções para a destinação adequada do lixo, de maneira que não prejudique a população e a cidade como um todo. Entre eles, a comissão recebeu ou visitou instituições e órgãos como o Tribunal de Contas (TC), Ibama, as prefeituras e câmaras das cidades de Mandirituba e Fazenda Rio Grande, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, além de encontros com moradores e lideranças da região.
O representante da ONG Defensoria Social, Leonardo Moreli, que apresentou irregularidades sobre licenças ambientais concedidas, também foi lembrado pelos dirigentes. Consideraram o encontro fundamental para análise e andamento do processo. “Todos os envolvidos prestaram esclarecimentos e comprovaram a necessidade de mudança”, avaliou Roberto Hinça. Para o vereador Jair Cézar (PSDB), o problema deveria ter sido resolvido há mais de dez anos. “Além de prejudicar a saúde dos moradores, o valor dos imóveis e o meio ambiente, o aterro recebe resíduos de diversas cidades, que, nesse momento, viram as costas, deixando a bomba para a gestão de Curitiba.”
Os vereadores membros da comissão, Denilson Pires (DEM), Noemia Rocha (PMDB) e Tico Kuzma (PSB) também se pronunciaram, destacando a liderança e comprometimento do presidente e do relator. Celso Torquato (PSDB) e Caíque Ferrante (PRP), apesar de não pertencerem ao grupo, afirmaram acompanhar o trabalho e reconhecerem o esforço de todos os membros. Ferrante, que defende medidas de prevenção, ainda sugeriu a realização de campanhas educativas de conscientização. “Só através de campanhas conseguiremos conscientizar a população e evitar transtornos, como os ocorridos com as chuvas torrenciais dos últimos dias.”
Ao destacar que a Caximba recebe lixo não só da capital, mas também de outros municípios da região metropolitana há mais de 20 anos, Roberto Hinça disse que os esclarecimentos adquiridos nas reuniões reforçaram a certeza da necessidade de encerrar o atual aterro e adotar medidas mais avançadas e ambientalmente corretas. “Curitiba, que já deu sua contribuição por muitos anos, deve encerrar esse ciclo de aterros e passar para uma próxima fase, que será uma planta de reciclagem”, explicou. O aterro da Caximba será desativado no final do ano que vem e substituído pelo Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), uma indústria na qual a matéria-prima é o lixo.
O relator, Juliano Borghetti (PP), traçou um panorama das ações desenvolvidas, considerando o trabalho como de alta complexidade. Segundo ele, foram inúmeros os órgãos convidados para debater e buscar soluções para a destinação adequada do lixo, de maneira que não prejudique a população e a cidade como um todo. Entre eles, a comissão recebeu ou visitou instituições e órgãos como o Tribunal de Contas (TC), Ibama, as prefeituras e câmaras das cidades de Mandirituba e Fazenda Rio Grande, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, além de encontros com moradores e lideranças da região.
O representante da ONG Defensoria Social, Leonardo Moreli, que apresentou irregularidades sobre licenças ambientais concedidas, também foi lembrado pelos dirigentes. Consideraram o encontro fundamental para análise e andamento do processo. “Todos os envolvidos prestaram esclarecimentos e comprovaram a necessidade de mudança”, avaliou Roberto Hinça. Para o vereador Jair Cézar (PSDB), o problema deveria ter sido resolvido há mais de dez anos. “Além de prejudicar a saúde dos moradores, o valor dos imóveis e o meio ambiente, o aterro recebe resíduos de diversas cidades, que, nesse momento, viram as costas, deixando a bomba para a gestão de Curitiba.”
Os vereadores membros da comissão, Denilson Pires (DEM), Noemia Rocha (PMDB) e Tico Kuzma (PSB) também se pronunciaram, destacando a liderança e comprometimento do presidente e do relator. Celso Torquato (PSDB) e Caíque Ferrante (PRP), apesar de não pertencerem ao grupo, afirmaram acompanhar o trabalho e reconhecerem o esforço de todos os membros. Ferrante, que defende medidas de prevenção, ainda sugeriu a realização de campanhas educativas de conscientização. “Só através de campanhas conseguiremos conscientizar a população e evitar transtornos, como os ocorridos com as chuvas torrenciais dos últimos dias.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba