Comissão do Lixo segue acompanhando ações do consórcio
Neste ano, a Comissão Especial do Lixo da Câmara de Curitiba vai continuar acompanhando o processo de implantação de destinação de resíduos organizado pelo Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos. Em 2011, foram diversas as visitas aos aterros para verificar o que está sendo feito pela reciclagem. Os parlamentares estão preocupados com a demora para o julgamento dos processos judiciais que emperram a implantação do Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos Sólidos (Sipar) para Curitiba e região metropolitana.
“Não dá para entender o motivo de tanta demora para o julgamento dos recursos na Justiça. As ações não ocorrem na velocidade que deveriam, diante da necessidade de se resolver este problema do lixo”, disse o presidente da comissão, vereador Roberto Hinça (PSD). Segundo ele, todos os procedimentos do consórcio junto aos aterros que foram credenciados para receber o lixo provisoriamente também serão acompanhados, “para que os serviços continuem sendo prestados continuamente, sem prejuízos à população”, afirmou.
Além de Hinça, fazem parte da comissão os vereadores Serginho do Posto (PSDB), Pedro Paulo (PT), Noemia Rocha (PMDB), Julieta Reis (DEM), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Tico Kuzma (PSB), Denilson Pires (DEM) e Juliano Borghetti (PP).
Balanço
As atividades da Comissão do Lixo em 2011 foram bastante abrangentes, com a visita dos parlamentares em diversos locais para pesquisa e investigação de melhores condições de tratamento dos resíduos. Na última ação do grupo, eles foram conferir in loco como está o trabalho de reciclagem do material coletado pelos caminhões do “Lixo que não é lixo”. Na ocasião, a secretária do Meio Ambiente, Marilza Dias, assegurou que novas campanhas educativas serão veiculadas para incentivar a separação correta do lixo. Aliado a isto, será viabilizada uma estrutura maior para o recebimento de mais recicláveis. Hinça disse que a comissão pretende acompanhar todo este processo.
Em junho, um dos compromissos dos vereadores foi trabalhar junto à prefeitura para melhorar as campanhas educativas de reciclagem, tanto com empresas, quanto com a população. A iniciativa aconteceu após terem visitado os dois aterros sanitários que hoje recebem o lixo do Consórcio Intermunicipal. Em um deles, foi percebido um grande volume de resíduos, como plásticos e papéis oriundos de empresas, que poderiam ser reciclados antes do descarte definitivo no aterro.
A criação do Sipar também gerou muitas dúvidas nos vereadores. Em agosto, os parlamentares foram a Paulínia (SP) conhecer um sistema que é modelo no País. Segundo os técnicos da empresa, o índice chega a, no máximo, 60%. No entanto, as normas da licitação para a implantação do Sipar para Curitiba e região metropolitana preveem reaproveitamento de 85%. Em reunião marcada com Marilza posteriormente para esclarecer o assunto, ela explicou que a previsão é alcançar esta meta em seis anos a partir da implantação, de acordo com as tecnologias oferecidas pelo mercado.
“Não dá para entender o motivo de tanta demora para o julgamento dos recursos na Justiça. As ações não ocorrem na velocidade que deveriam, diante da necessidade de se resolver este problema do lixo”, disse o presidente da comissão, vereador Roberto Hinça (PSD). Segundo ele, todos os procedimentos do consórcio junto aos aterros que foram credenciados para receber o lixo provisoriamente também serão acompanhados, “para que os serviços continuem sendo prestados continuamente, sem prejuízos à população”, afirmou.
Além de Hinça, fazem parte da comissão os vereadores Serginho do Posto (PSDB), Pedro Paulo (PT), Noemia Rocha (PMDB), Julieta Reis (DEM), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Tico Kuzma (PSB), Denilson Pires (DEM) e Juliano Borghetti (PP).
Balanço
As atividades da Comissão do Lixo em 2011 foram bastante abrangentes, com a visita dos parlamentares em diversos locais para pesquisa e investigação de melhores condições de tratamento dos resíduos. Na última ação do grupo, eles foram conferir in loco como está o trabalho de reciclagem do material coletado pelos caminhões do “Lixo que não é lixo”. Na ocasião, a secretária do Meio Ambiente, Marilza Dias, assegurou que novas campanhas educativas serão veiculadas para incentivar a separação correta do lixo. Aliado a isto, será viabilizada uma estrutura maior para o recebimento de mais recicláveis. Hinça disse que a comissão pretende acompanhar todo este processo.
Em junho, um dos compromissos dos vereadores foi trabalhar junto à prefeitura para melhorar as campanhas educativas de reciclagem, tanto com empresas, quanto com a população. A iniciativa aconteceu após terem visitado os dois aterros sanitários que hoje recebem o lixo do Consórcio Intermunicipal. Em um deles, foi percebido um grande volume de resíduos, como plásticos e papéis oriundos de empresas, que poderiam ser reciclados antes do descarte definitivo no aterro.
A criação do Sipar também gerou muitas dúvidas nos vereadores. Em agosto, os parlamentares foram a Paulínia (SP) conhecer um sistema que é modelo no País. Segundo os técnicos da empresa, o índice chega a, no máximo, 60%. No entanto, as normas da licitação para a implantação do Sipar para Curitiba e região metropolitana preveem reaproveitamento de 85%. Em reunião marcada com Marilza posteriormente para esclarecer o assunto, ela explicou que a previsão é alcançar esta meta em seis anos a partir da implantação, de acordo com as tecnologias oferecidas pelo mercado.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba