Comissão do Lixo ouve o Ibama
Os técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) irão visitar o Aterro da Caximba nesta sexta-feira (13), para mais uma avaliação das condições ambientais do local. A análise técnica visa buscar a melhor solução quanto à destinação do lixo de Curitiba e mais 15 municípios da região metropolitana, para evitar uma possível calamidade pública. Foi o que informou José Alvaro Carneiro, superintendente do Ibama no Paraná, à Comissão Especial do Lixo da Câmara de Curitiba, em reunião presidida pelo vereador Roberto Hinça (PDT), no final da tarde desta quarta-feira (11).
O Ibama reconhece a gestão atual do aterro como uma das melhores entre as capitais brasileiras, mesmo enfrentando os problemas ambientais decorrentes das ações de despejo e acúmulo de lixo. Uma das alternativas encontradas e defendidas pelos órgãos municipais seria o plano de encerramento da Caximba, que libera sua utilização por mais 12 meses, período em que se instalaria a usina de processamento e reciclagem do Consórcio Intermunicipal do Lixo. Com a desativação, segundo Carneiro, a Caximba deverá ter os próximos 30 anos de acompanhamento ambiental.
Carneiro disse estar surpreso com a decisão do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que indeferiu o pedido de extensão do prazo, quando mais de 15 técnicos atestaram as condições de sobrevida da Caximba até dezembro de 2010. O presidente do instituto, Vitor Hugo Burko, porém, deu parecer contrário.
O superintendente do Ibama citou três alternativas viáveis quanto ao lixo. Uma delas é instalar a usina no município de Mandirituba, desde que seja revogada a lei municipal que proíbe a destinação de resíduos sólidos na cidade. A segunda seria a instalação da usina na Fazenda Rio Grande, que também tem condições para isso. E a terceira é utilizar a Caximba por mais 12 meses.
A ideia da existência de interesses políticos e comerciais envolvendo a questão foi reforçada por José Alvaro Carneiro. Ele também falou sobre outros aterros do Estado em situação preocupante. Detalhou o caso de Ponta Grossa, União da Vitória, Francisco Beltrão, Loanda, além de Paranaguá, região portuária.
O Ibama reconhece a gestão atual do aterro como uma das melhores entre as capitais brasileiras, mesmo enfrentando os problemas ambientais decorrentes das ações de despejo e acúmulo de lixo. Uma das alternativas encontradas e defendidas pelos órgãos municipais seria o plano de encerramento da Caximba, que libera sua utilização por mais 12 meses, período em que se instalaria a usina de processamento e reciclagem do Consórcio Intermunicipal do Lixo. Com a desativação, segundo Carneiro, a Caximba deverá ter os próximos 30 anos de acompanhamento ambiental.
Carneiro disse estar surpreso com a decisão do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que indeferiu o pedido de extensão do prazo, quando mais de 15 técnicos atestaram as condições de sobrevida da Caximba até dezembro de 2010. O presidente do instituto, Vitor Hugo Burko, porém, deu parecer contrário.
O superintendente do Ibama citou três alternativas viáveis quanto ao lixo. Uma delas é instalar a usina no município de Mandirituba, desde que seja revogada a lei municipal que proíbe a destinação de resíduos sólidos na cidade. A segunda seria a instalação da usina na Fazenda Rio Grande, que também tem condições para isso. E a terceira é utilizar a Caximba por mais 12 meses.
A ideia da existência de interesses políticos e comerciais envolvendo a questão foi reforçada por José Alvaro Carneiro. Ele também falou sobre outros aterros do Estado em situação preocupante. Detalhou o caso de Ponta Grossa, União da Vitória, Francisco Beltrão, Loanda, além de Paranaguá, região portuária.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba