Comissão do Lixo ouve comunidade da Caximba
Líderes comunitários da região sul de Curitiba, convidados pela Comissão Especial do Lixo da Câmara Municipal, foram unânimes sobre a necessidade de realização de audiência pública para tratar da melhor alternativa para o Aterro da Caximba. A reunião aconteceu na noite desta terça-feira (17), na sala das Comissões da Casa. Os representantes da comunidade também afirmaram não concordar com os estudos ambientais que aprovam que a Caximba tem condições de continuar recebendo os resíduos por mais 12 meses. Medidas compensatórias aos moradores foram discutidas devido aos 20 anos que a região vem recebendo o lixo de diversos municípios, prejudicando o bem-estar da comunidade e desvalorizando a região.
Presidida pelo vereador Roberto Hinça (PDT), a CE recebeu Jadir Silva de Lima, presidente da Aliança para o Desenvolvimento da Caximba (Adecom), além do padre José Antônio da Cunha e Luiz Carlos Cavichioli, presidente da Associação de Moradores do Campo de Santana. Outras lideranças também foram convidadas, mas não puderam comparecer. Por isso, os vereadores optaram por realizar audiência pública na região, em dia e hora em que os demais interessados possam participar.
Os líderes falaram sobre os problemas de saúde causados em conseqüência do despejo de lixo no aterro, que tem nas proximidades, a menos de 500 metros de distância, creche, escola, posto de saúde e igreja. Defendendo a ideia de que o aterro não pode continuar sendo utilizado no ano que vem, falaram sobre a proliferação de insetos e outros animais, mau cheiro e possível água contaminada. Amostra da água consumida foi trazida para exemplificar o problema aos vereadores. Os representantes da comunidade também destacaram que há 20 anos, quando o Aterro da Caximba entrou em operação, foram feitas diversas promessas, incluindo pagamento de royalties à região, o que não teria sido cumprido, excetuando os benefícios devido ao crescimento populacional em comparação à densidade demográfica da época.
Os líderes também são contrários à reconformação do aterro, que prevê o depósito de lixo sobre uma das áreas já desativadas. A sugestão da comunidade é que, a partir do ano que vem, o lixo seja enviado para aterros licenciados em outros municípios, como Lapa (PR) ou até mesmo Mafra (SC). Para o presidente da comissão, Roberto Hinça (PDT), a reunião foi produtiva no sentido de ouvir os anseios da população, embora as informações trazidas pelos líderes já fossem de conhecimento da CE. O vereador acredita que falta pouco tempo para o problema ser solucionado, já que o prazo máximo para a conclusão da licitação do lixo é fevereiro de 2010. Deverá ser feita, ainda, a escolha da área onde será implantada a nova planta. Na opinião de Roberto Hinça, a tendência é que o local não fique em Curitiba, embora a continuidade da Caximba até novembro do ano que vem, negada pelo IAP e autorizada pela Justiça, seja inevitável, já que há pareceres aprovando o plano de encerramento.
Membros
Participaram da reunião os vereadores Tico Kuzma (PSB), João do Suco (PSDB), Mara Lima (PSDB), Pedro Paulo (PT) e o relator, Juliano Borghetti (PP). Os convidados elogiaram o andamento dos trabalhos da CE, assim como a imparcialidade em ouvir todas as partes envolvidas no processo.
Presidida pelo vereador Roberto Hinça (PDT), a CE recebeu Jadir Silva de Lima, presidente da Aliança para o Desenvolvimento da Caximba (Adecom), além do padre José Antônio da Cunha e Luiz Carlos Cavichioli, presidente da Associação de Moradores do Campo de Santana. Outras lideranças também foram convidadas, mas não puderam comparecer. Por isso, os vereadores optaram por realizar audiência pública na região, em dia e hora em que os demais interessados possam participar.
Os líderes falaram sobre os problemas de saúde causados em conseqüência do despejo de lixo no aterro, que tem nas proximidades, a menos de 500 metros de distância, creche, escola, posto de saúde e igreja. Defendendo a ideia de que o aterro não pode continuar sendo utilizado no ano que vem, falaram sobre a proliferação de insetos e outros animais, mau cheiro e possível água contaminada. Amostra da água consumida foi trazida para exemplificar o problema aos vereadores. Os representantes da comunidade também destacaram que há 20 anos, quando o Aterro da Caximba entrou em operação, foram feitas diversas promessas, incluindo pagamento de royalties à região, o que não teria sido cumprido, excetuando os benefícios devido ao crescimento populacional em comparação à densidade demográfica da época.
Os líderes também são contrários à reconformação do aterro, que prevê o depósito de lixo sobre uma das áreas já desativadas. A sugestão da comunidade é que, a partir do ano que vem, o lixo seja enviado para aterros licenciados em outros municípios, como Lapa (PR) ou até mesmo Mafra (SC). Para o presidente da comissão, Roberto Hinça (PDT), a reunião foi produtiva no sentido de ouvir os anseios da população, embora as informações trazidas pelos líderes já fossem de conhecimento da CE. O vereador acredita que falta pouco tempo para o problema ser solucionado, já que o prazo máximo para a conclusão da licitação do lixo é fevereiro de 2010. Deverá ser feita, ainda, a escolha da área onde será implantada a nova planta. Na opinião de Roberto Hinça, a tendência é que o local não fique em Curitiba, embora a continuidade da Caximba até novembro do ano que vem, negada pelo IAP e autorizada pela Justiça, seja inevitável, já que há pareceres aprovando o plano de encerramento.
Membros
Participaram da reunião os vereadores Tico Kuzma (PSB), João do Suco (PSDB), Mara Lima (PSDB), Pedro Paulo (PT) e o relator, Juliano Borghetti (PP). Os convidados elogiaram o andamento dos trabalhos da CE, assim como a imparcialidade em ouvir todas as partes envolvidas no processo.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba