Comissão do Lixo encerra trabalhos e apresenta relatório

por Assessoria Comunicação publicado 12/12/2012 17h15, última modificação 10/09/2021 08h08
A Comissão Especial do Lixo da Câmara Municipal de Curitiba reuniu-se nesta quarta-feira (12), após a sessão plenária, para encerrar os trabalhos do grupo, criado em setembro de 2009. O relator, vereador Juliano Borghetti (PP), apresentou o balanço das atividades do colegiado, que teve como foco monitorar a desativação do Aterro da Caximba e a implantação da nova planta de destino e reciclagem do lixo produzido na cidade.
O presidente da comissão, Roberto Hinça (PSD), disse que os vereadores encerram os trabalhos com a sensação de “dever cumprido”. O ápice do debate, para ele, foi o fechamento do Aterro da Caximba, há dois anos. O parlamentar também lamentou que ainda existam ações pendentes na Justiça, por prejudicar a implantação de novo modelo de destinação do lixo. “Os vereadores devem continuar acompanhando a questão na próxima legislatura”, sugeriu, por meio da recriação do colegiado especial.
A comissão promoveu reuniões periódicas, explanações em plenário, audiências públicas em administrações regionais da capital e visitas a aterros. Dentre elas, ao local apontado como referência no país, em Paulínia (SP), de propriedade da Estre Ambiental. Os vereadores também destacam o debate entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário sobre a questão do lixo, em especial o encontro com o promotor de justiça do Meio Ambiente do Ministério Público da Paraná, Saint-Clair Honorato Santos. Em reunião na Câmara de Curitiba, em abril de 2010, ele defendeu o "ciclo completo do lixo", por meio da reciclagem em toda a cadeia.
Além do presidente, Hinça, e do relator, Borghetti, participaram dos trabalhos os vereadores Denilson Pires (DEM), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Julieta Reis (DEM), Noemia Rocha (PMDB), Pedro Paulo (PT), Serginho do Posto (PSDB) e Tico Kuzma (PSB).
Resíduos sólidos
O Aterro do Caximba, desde 31 de outubro de 2010, teve as atividades encerradas quanto ao recebimento e à disposição de resíduos, após decisão judicial. Foram mantidas, no entanto, as atividades de manutenção, tratamento de efluentes, coleta e queima de gases e monitoramento ambiental e geotécnico.
Os resíduos, atualmente, são enviados para aterros na Cidade Industrial de Curitiba e em Fazenda Rio Grande, região metropolitana, de empresas contratadas pela prefeitura. Com ações judiciais pendentes, a licitação para a formação do Sistema Integrado de Aproveitamento de Resíduos Sólidos (Sipar), que receberia o lixo de Curitiba e dos demais municípios que integram o Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos, segue indefinida.