Comissão discute soluções para rios de Curitiba
A Comissão da Água recebeu, nesta quinta-feira (26), o diretor interino do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Djalma Mendes dos Santos, e sua equipe para falar sobre os planos de drenagem para os rios que cortam a cidade de Curitiba. A princípio, ele explicou que a chuva da última quinta-feira (19) foi atípica e que nenhuma cidade estaria preparada para receber tanto volume de água. Santos apresentou a ideia do plano diretor de macrodrenagem, que deverá ser realizado a partir do próximo ano e vai contar com a opinião da população, através de audiências públicas e da Câmara. “O departamento está à disposição da Câmara para esclarecer dúvidas sobre o assunto e trabalhar junto para elaborar os estudos”, afirma.
O engenheiro civil do departamento, Roberto Arruda, explicou que o plano diretor, já previsto nos projetos da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA) que estão em processo de aprovação na Câmara, pretende abranger as bacias dos rios Atuba, Belém, Iguaçu, Passaúna, Padilhas e Barigui, que passam pela cidade. De acordo com ele, os problemas causadores das enchentes hoje são a carga poluidora industrial e doméstica despejada nos rios, o lixo jogado diretamente, as calhas e galerias insuficientes, ocupações irregulares, urbanização próxima de rios onde foi retirada a mata ciliar e a falta de bacias de contenção das águas pluviais. Diante deste quadro, ele explica que, entre os objetivos do plano, está monitorar os rios e minimizar o impacto das enchentes. “Vamos fazer um diagnóstico destas bacias, intervenções imediatas e posteriormente ações prioritárias de acordo com a viabilidade técnica, econômica e ambiental da cidade”, ressalta.
Posteriormente, segundo as explicações do diretor interino, será feito um plano de microdrenagem. “O processo de macrodrenagem, onde trabalharemos especificamente com a drenagem dos rios, deve começar o ano que vem. O processo de microdrenagem vai trabalhar com as pequenas tubulações da cidade e deverá ser realizado posteriormente. Pretendemos fazer tudo com embasamento técnico para que seja utilizado por muitos anos, o que é um grande desafio”, garante Djalma dos Santos.
Durante a reunião, Omar Sabbag Filho (PSDB) questionou sobre o nível de articulação da prefeitura de Curitiba com a região metropolitana, no que diz respeito à macrodrenagem, “já que recebemos e geramos fluxos de água para outras cidades”. Djalma dos Santos explicou que não há como falar sobre dragagem sem a participação da região metropolitana e do Estado. “A articulação tem sido ótima, a parte técnica é feita sem cor, sem partido e somos muito bem atendidos por todos os órgãos envolvidos”, ressalta.
O vereador Jonny Stica (PT) disse serem necessárias soluções imediatas para a cidade. “É preciso ter todo um aparato suficiente hoje, com o serviço 156 da prefeitura, a Guarda Municipal e a Defesa Civil, preparado para qualquer novidade meteorológica.” Ele sugere uma parceria maior com o Simepar para que seja instalado um radar na Serra do Mar que avise da chegada de fortes chuvas.
O vereador Caíque Ferrante (PRP), relator da comissão, ressaltou a necessidade de se investir em campanhas de educação ambiental, para que a população contribua com a limpeza dos rios.
Para o presidente da Comissão, Francisco Garcez (PSDB), a reunião trouxe informações importantes para a próxima conversa, que será com o Ministério Público e ongs. “Estamos cumprindo o nosso papel de fiscalizadores e mediadores entre o povo e o poder Executivo. Ouvimos órgãos municipais, agora ouviremos o que o Ministério Público tem a dizer, juntamente com ongs e estudiosos da área e vamos organizar visitas a obras para vermos no local o que está acontecendo e, posteriormente, a Sanepar. Assim, poderemos fazer um diagnóstico mais completo da situação para podermos sugerir soluções na área”, diz o vereador.
Fazem parte da Comissão, ainda, os vereadores Algaci Tulio (PMDB), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).
O engenheiro civil do departamento, Roberto Arruda, explicou que o plano diretor, já previsto nos projetos da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA) que estão em processo de aprovação na Câmara, pretende abranger as bacias dos rios Atuba, Belém, Iguaçu, Passaúna, Padilhas e Barigui, que passam pela cidade. De acordo com ele, os problemas causadores das enchentes hoje são a carga poluidora industrial e doméstica despejada nos rios, o lixo jogado diretamente, as calhas e galerias insuficientes, ocupações irregulares, urbanização próxima de rios onde foi retirada a mata ciliar e a falta de bacias de contenção das águas pluviais. Diante deste quadro, ele explica que, entre os objetivos do plano, está monitorar os rios e minimizar o impacto das enchentes. “Vamos fazer um diagnóstico destas bacias, intervenções imediatas e posteriormente ações prioritárias de acordo com a viabilidade técnica, econômica e ambiental da cidade”, ressalta.
Posteriormente, segundo as explicações do diretor interino, será feito um plano de microdrenagem. “O processo de macrodrenagem, onde trabalharemos especificamente com a drenagem dos rios, deve começar o ano que vem. O processo de microdrenagem vai trabalhar com as pequenas tubulações da cidade e deverá ser realizado posteriormente. Pretendemos fazer tudo com embasamento técnico para que seja utilizado por muitos anos, o que é um grande desafio”, garante Djalma dos Santos.
Durante a reunião, Omar Sabbag Filho (PSDB) questionou sobre o nível de articulação da prefeitura de Curitiba com a região metropolitana, no que diz respeito à macrodrenagem, “já que recebemos e geramos fluxos de água para outras cidades”. Djalma dos Santos explicou que não há como falar sobre dragagem sem a participação da região metropolitana e do Estado. “A articulação tem sido ótima, a parte técnica é feita sem cor, sem partido e somos muito bem atendidos por todos os órgãos envolvidos”, ressalta.
O vereador Jonny Stica (PT) disse serem necessárias soluções imediatas para a cidade. “É preciso ter todo um aparato suficiente hoje, com o serviço 156 da prefeitura, a Guarda Municipal e a Defesa Civil, preparado para qualquer novidade meteorológica.” Ele sugere uma parceria maior com o Simepar para que seja instalado um radar na Serra do Mar que avise da chegada de fortes chuvas.
O vereador Caíque Ferrante (PRP), relator da comissão, ressaltou a necessidade de se investir em campanhas de educação ambiental, para que a população contribua com a limpeza dos rios.
Para o presidente da Comissão, Francisco Garcez (PSDB), a reunião trouxe informações importantes para a próxima conversa, que será com o Ministério Público e ongs. “Estamos cumprindo o nosso papel de fiscalizadores e mediadores entre o povo e o poder Executivo. Ouvimos órgãos municipais, agora ouviremos o que o Ministério Público tem a dizer, juntamente com ongs e estudiosos da área e vamos organizar visitas a obras para vermos no local o que está acontecendo e, posteriormente, a Sanepar. Assim, poderemos fazer um diagnóstico mais completo da situação para podermos sugerir soluções na área”, diz o vereador.
Fazem parte da Comissão, ainda, os vereadores Algaci Tulio (PMDB), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba