Comissão discute isenção de taxa nos concursos
Na primeira reunião após o recesso parlamentar, os integrantes da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Câmara de Curitiba discutiram, nesta quarta-feira (6), a revogação da lei que isenta os doadores de sangue do pagamento da taxa de inscrição em concursos públicos municipais. De acordo com a legislação, a comprovação da doação deve ser expedida pelos bancos de sangue ou instituições de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), de reconhecida idoneidade, e juntada no ato de inscrição.
Salvar vidas deveria ser o resultado do gesto de solidariedade que é a doação de sangue. Contudo, o que ocorre é que, para garantir a isenção da taxa, muitos candidatos estão ocultando comportamentos inadequados, colocando em risco os receptores.
Preocupação
Na reunião foi destacado que também o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), que participou de sessão da Comissão no primeiro semestre, reforçou a informação que muitas pessoas só estão interessadas nos benefícios, podendo omitir dados no questionário de doação e que em época de concurso público é perceptível o aumento no número de doadores.
O comportamento dificulta a garantia da qualidade do sangue para o receptor. A doação tem que ser voluntária, como ato de solidariedade, e não somente para conseguir algum benefício, já que a compra e a venda de sangue e derivados são proibidas no Brasil.
Também a secretária municipal da Saúde, Edimara Fait Seegmüller, afirma que é a favor da revogação da lei e alertou que os doadores (na época da doação) podem estar no período da chamada janela imunológica, quando qualquer doença sangüínea fica encubada e não é detectada nos exames. Por isso, a importância do controle rigoroso do sangue.
Novos programas
A elaboração de novos programas de incentivo à doação foi a sugestão acertada pelos integrantes da Comissão. Aqueles que nunca doaram, seja por medo ou falta de oportunidade, podem ter novo estímulo, concordaram os participantes da reunião.
Salvar vidas deveria ser o resultado do gesto de solidariedade que é a doação de sangue. Contudo, o que ocorre é que, para garantir a isenção da taxa, muitos candidatos estão ocultando comportamentos inadequados, colocando em risco os receptores.
Preocupação
Na reunião foi destacado que também o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), que participou de sessão da Comissão no primeiro semestre, reforçou a informação que muitas pessoas só estão interessadas nos benefícios, podendo omitir dados no questionário de doação e que em época de concurso público é perceptível o aumento no número de doadores.
O comportamento dificulta a garantia da qualidade do sangue para o receptor. A doação tem que ser voluntária, como ato de solidariedade, e não somente para conseguir algum benefício, já que a compra e a venda de sangue e derivados são proibidas no Brasil.
Também a secretária municipal da Saúde, Edimara Fait Seegmüller, afirma que é a favor da revogação da lei e alertou que os doadores (na época da doação) podem estar no período da chamada janela imunológica, quando qualquer doença sangüínea fica encubada e não é detectada nos exames. Por isso, a importância do controle rigoroso do sangue.
Novos programas
A elaboração de novos programas de incentivo à doação foi a sugestão acertada pelos integrantes da Comissão. Aqueles que nunca doaram, seja por medo ou falta de oportunidade, podem ter novo estímulo, concordaram os participantes da reunião.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba