Comissão discute fim de estacionamento
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara de Curitiba, presidida pela vereadora Roseli Isidoro (PT), realizou na tarde desta sexta-feira (03), reunião aberta à comunidade para discutir as mudanças viárias da Avenida Visconde de Guarapuava. A reunião aconteceu no auditório do Anexo II.
Além da presidente da comissão, participaram os vereadores Jorge Bernardi (PDT), Paulo Salamuni (PV), André Passos (PT), Roberto Hinça (PDT) e o representante dos comerciantes, Moisés Lanza. Os moradores, interessados e comerciantes locais também compareceram, para manifestar a indignação e pedir soluções alternativas o mais breve possível à retirada do estacionamento.
"A Prefeitura decidiu, no mês passado, que a Visconde de Guarapuava ficaria sem estacionamento, liberando mais duas pistas para acabar com os congestionamentos. O problema gerado com a medida é a queda significativa no comércio local, dificultando o acesso de consumidores às lojas", dizem.
Roseli Isidoro propôs a reunião considerando o alcance do fato, o protesto e a preocupação dos comerciantes com a proibição do estacionamento, considerando a necessidade de estudo prévio de impacto e na urgência do problema.
Estudos
Moisés Lanza, proprietário da Fogos Lanza, comentou o impacto da medida da Prefeitura que, segundo o empresário, todos foram pegos de surpresa. "Não houve estudos sociais e econômicos da questão. Não informaram aos lojistas sobre as obras. Nós passamos a maior parte da vida no estabelecimento comercial em busca do sustento. Estamos preocupados com o comércio e os empregos que podemos deixar de gerar", disse.
O comerciante propôs estudos paralelos para buscar alternativas, por exemplo, o estacionamento periódico, com definição de horários. Moisés Lanza disse, ainda, que "os comerciantes da Visconde não são aventureiros, que se mudam de lá para cá. Estamos aqui há mais de 50 anos, alguns há mais de 80 anos", ressaltou ele.
Alternativas
Jorge Bernardi, ex-presidente da comissão, comentou que a própria Câmara de Curitiba foi afetada com a medida pelo desgaste político. "Para aqueles que usam a Visconde só como passagem, é lógico que o trânsito melhorou, mas muitos estão sendo prejudicados com isso, não sabem se terão dinheiro para pagar os funcionários e as despesas no final do mês", solidarizou-se Bernardi.
O vereador disse que esta medida deveria ser de última instância, além de ter sido propostos caminhos alternativos, e sugeriu que uma das faixas de um dos lados da via seja usada como estacionamento. "Vamos fazer aos poucos a mudança", disse o parlamentar, manifestando a luta e o trabalho dos vereadores para resolver o problema.
Roberto Hinça, vereador que não faz parte da comissão, participou da reunião e se disse preocupado com o problema e se ofereceu para ajudar a encontrar a melhor solução. O vereador André Passos, que também não faz parte da comissão, também esteve na discussão para tentar encontrar solução rápida para a situação. "Não esperávamos que a Câmara de Curitiba tivesse que ver fumaça na cidade para ouvir a população, no século XXI", disse ele, em relação à manifestação na avenida, no último dia 21. "Talvez se tivesse acontecido uma reunião na Prefeitura antes, isso não acontecesse hoje. Temos que encontrar saídas para o presente e futuro, e não o passado".
Reivindicações
Passos destacou que o vereador e vice-presidente da Casa, Jair Cézar (PTB), foi o primeiro a pronunciar sua manifestação em defesa dos interesses dos comerciantes. Passos vai enviar ofício ao prefeito Beto Richa, em regime de urgência, pedindo informações sobre o ato da mudança, quem disse que esta seria a alternativa mais coerente, se houve estudo de impacto de vizinhança, e outros pontos sobre o estudo sócio-econômico local. Para ele "esta é uma obra barata de impacto econômico para as pessoas", disse.
Ao abrirem espaço para que a comunidade expusesse suas dúvidas e indignações, foram apontadas algumas sugestões. Foi destacada a atitude exemplar dos comerciantes na luta e muitas pessoas se colocaram à disposição; advogados já entraram com ações para reverter a situação; e André Passos sugeriu o envio de ofícios ao prefeito com as reivindicações resultantes da reunião.
Operação Escola
Para Júlio Inafuko, diretor do Colégio Bom Jesus, que usa a Visconde de Guarapuava na operação escola, a medida causa transtorno aos alunos. Com a utilização de todas as vias para a passagem dos carros, não há como parar para deixar ou pegar os alunos, provocando freadas e possíveis acidentes ao redor da escola.
Além da presidente da comissão, participaram os vereadores Jorge Bernardi (PDT), Paulo Salamuni (PV), André Passos (PT), Roberto Hinça (PDT) e o representante dos comerciantes, Moisés Lanza. Os moradores, interessados e comerciantes locais também compareceram, para manifestar a indignação e pedir soluções alternativas o mais breve possível à retirada do estacionamento.
"A Prefeitura decidiu, no mês passado, que a Visconde de Guarapuava ficaria sem estacionamento, liberando mais duas pistas para acabar com os congestionamentos. O problema gerado com a medida é a queda significativa no comércio local, dificultando o acesso de consumidores às lojas", dizem.
Roseli Isidoro propôs a reunião considerando o alcance do fato, o protesto e a preocupação dos comerciantes com a proibição do estacionamento, considerando a necessidade de estudo prévio de impacto e na urgência do problema.
Estudos
Moisés Lanza, proprietário da Fogos Lanza, comentou o impacto da medida da Prefeitura que, segundo o empresário, todos foram pegos de surpresa. "Não houve estudos sociais e econômicos da questão. Não informaram aos lojistas sobre as obras. Nós passamos a maior parte da vida no estabelecimento comercial em busca do sustento. Estamos preocupados com o comércio e os empregos que podemos deixar de gerar", disse.
O comerciante propôs estudos paralelos para buscar alternativas, por exemplo, o estacionamento periódico, com definição de horários. Moisés Lanza disse, ainda, que "os comerciantes da Visconde não são aventureiros, que se mudam de lá para cá. Estamos aqui há mais de 50 anos, alguns há mais de 80 anos", ressaltou ele.
Alternativas
Jorge Bernardi, ex-presidente da comissão, comentou que a própria Câmara de Curitiba foi afetada com a medida pelo desgaste político. "Para aqueles que usam a Visconde só como passagem, é lógico que o trânsito melhorou, mas muitos estão sendo prejudicados com isso, não sabem se terão dinheiro para pagar os funcionários e as despesas no final do mês", solidarizou-se Bernardi.
O vereador disse que esta medida deveria ser de última instância, além de ter sido propostos caminhos alternativos, e sugeriu que uma das faixas de um dos lados da via seja usada como estacionamento. "Vamos fazer aos poucos a mudança", disse o parlamentar, manifestando a luta e o trabalho dos vereadores para resolver o problema.
Roberto Hinça, vereador que não faz parte da comissão, participou da reunião e se disse preocupado com o problema e se ofereceu para ajudar a encontrar a melhor solução. O vereador André Passos, que também não faz parte da comissão, também esteve na discussão para tentar encontrar solução rápida para a situação. "Não esperávamos que a Câmara de Curitiba tivesse que ver fumaça na cidade para ouvir a população, no século XXI", disse ele, em relação à manifestação na avenida, no último dia 21. "Talvez se tivesse acontecido uma reunião na Prefeitura antes, isso não acontecesse hoje. Temos que encontrar saídas para o presente e futuro, e não o passado".
Reivindicações
Passos destacou que o vereador e vice-presidente da Casa, Jair Cézar (PTB), foi o primeiro a pronunciar sua manifestação em defesa dos interesses dos comerciantes. Passos vai enviar ofício ao prefeito Beto Richa, em regime de urgência, pedindo informações sobre o ato da mudança, quem disse que esta seria a alternativa mais coerente, se houve estudo de impacto de vizinhança, e outros pontos sobre o estudo sócio-econômico local. Para ele "esta é uma obra barata de impacto econômico para as pessoas", disse.
Ao abrirem espaço para que a comunidade expusesse suas dúvidas e indignações, foram apontadas algumas sugestões. Foi destacada a atitude exemplar dos comerciantes na luta e muitas pessoas se colocaram à disposição; advogados já entraram com ações para reverter a situação; e André Passos sugeriu o envio de ofícios ao prefeito com as reivindicações resultantes da reunião.
Operação Escola
Para Júlio Inafuko, diretor do Colégio Bom Jesus, que usa a Visconde de Guarapuava na operação escola, a medida causa transtorno aos alunos. Com a utilização de todas as vias para a passagem dos carros, não há como parar para deixar ou pegar os alunos, provocando freadas e possíveis acidentes ao redor da escola.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba