Comissão deve olhar moradores de rua

por Assessoria Comunicação publicado 23/09/2009 19h50, última modificação 25/06/2021 10h48
Um dos primeiros atos da Comissão dos Direitos Humanos de Curitiba poderá ser voltado à população de rua. Esta é a defesa feita pelo vereador Algaci Tulio (PMDB), um dos que estudou a matéria ao lado da propositora, Renata Bueno (PPS), e outros parlamentares.
A emenda à Lei Orgânica, que cria a comissão, foi aprovada em primeiro turno na tarde desta quarta-feira (23), na Câmara de Curitiba. Seu principal objetivo é corrigir as distorções que ainda persistem na sociedade e na distribuição das competências entre organismos federativos e obrigações municipais.
Moradores de rua
Na tribuna,  Algaci Tulio buscou sensibilizar a opinião pública para o fato de que não haverá sociedade igualitária enquanto “situações como essas permanecerem entre os direitos e deveres sociais”. Para o parlamentar, a comissão poderá ser um importante veículo de instituição de políticas públicas aos moradores de rua, baseadas, inclusive, em recente evento realizado em Curitiba pelo Movimento Nacional da População de Rua, o I Encontro Regional sobre Políticas Públicas para a População de Rua. Referindo-se ao evento, Tulio pediu à vereadora Renata Bueno que seja esse “um dos primeiros atos da comissão”.
Exclusão
A vereadora Professora Josete (PT) também abordou o tema na tribuna, nesta quarta-feira, colocando-se como colaboradora. A parlamentar focalizou as exclusões sociais, que, em sua opinião, foram muitas e com graves reflexos na vida social brasileira. Para ela, “há necessidade da instauração da cidadania pelo posicionamento determinado de encarar desafios, especialmente por aqueles que estão em cargos públicos.” A exclusão de negros, a garantia do voto, as desigualdades sociais e  acesso à saúde foram algumas das  questões analisadas pela parlamentar na história recente do País.