Comissão de Urbanismo abre oficinas sobre Plano Diretor

por Assessoria Comunicação publicado 06/05/2015 16h35, última modificação 30/09/2021 09h02

Começa nessa quinta-feira (7), às 14h30, na Câmara Municipal, o ciclo de oficinas sobre o Plano Diretor de Curitiba. A primeira atividade planejada pela Comissão de Urbanismo, Obras e Tecnologias da Informação é uma reunião geral, com a presença dos vereadores, representantes do poder público, entidades da sociedade civil e instituições de estudo e pesquisa.
 
“A intenção é dar total transparência ao processo. Não queremos cometer os erros das cidades de São Paulo e Florianópolis, que impuseram seus planos diretores à população. Vamos abrir o debate, apesar de a lei só tratar das diretrizes urbanísticas”, explica Helio Wirbiski (PPS), presidente do colegiado. “E para mostrar que o debate do Plano Diretor será dessa forma, independente e transparente, as oficinas serão mediadas pelo Ouvidor de Curitiba, Clóvis Costa”, adianta.

Na reunião será detalhado o cronograma de atividades estipulado pela comissão (leia mais) e haverá um balanço dos debates anteriores à redação da proposta de atualização do Plano Diretor. “Diversas atividades, audiências públicas e grupos de trabalho já foram realizados pela Prefeitura de Curitiba, Câmara Municipal e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano. Vamos nos inteirar disso tudo para seguir adiante”, afirma Wirbiski.

O Plano Diretor tramita na Câmara Municipal com o código 005.00047.2015, onde pode ser integralmente consultado. O documento foi entregue ao Legislativo em março, pelo prefeito Gustavo Fruet (leia mais). A expectativa dos vereadores é votar o documento em plenário até o final do ano (leia mais).

Revisado a cada dez anos pela prefeitura, o Plano Diretor é a síntese do planejamento da cidade. “Neste documento estamos propondo estratégias para os próximos 30 anos de Curitiba”, disse Fruet à imprensa, na ocasião. O projeto de Plano Diretor, com 156 artigos e 5 anexos (macrozoneamento, densidade de ocupação, estruturação viária, transporte coletivo, estruturação urbana), “sugere que as pessoas se desloquem menos dentro de Curitiba, reconhecendo os subcentros, como o Portão, Carmo-Hauer, Boqueirão, Boa Vista”, comentou, na época, Sérgio Pires, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).