Comissão de Segurança recebe Instituto Paranaense de Cegos
A convite do vereador Pedro Paulo (PT), a Comissão de Segurança e Defesa da Cidadania recebeu, na tarde desta segunda-feira (19), o interventor do Instituto Paranaense de Cegos (IPC), professor Enio Rodrigues da Rosa. Ele falou aos parlamentares sobre as dificuldades que o instituto enfrenta e solicitou apoio para que sejam destinadas emendas no ano que vem que possibilitem melhor reestruturação da instituição.
“Esta comissão vai se empenhar no sentido de ajudar de alguma maneira, especialmente nas emendas. Podemos fazer uma visita ao IPC e conhecer toda a instituição”, disse o presidente da comissão, vereador Algaci Tulio (PMDB). Também fazem parte da comissão os vereadores Beto Moraes (PSDB), Tico Kuzma (PSB) e Dirceu Moreira (PSL).
Enio Rodrigues contou que nos últimos 15 anos o IPC entrou em processo de crise. “Hoje, estamos na terceira intervenção judicial e eu estou como interventor. O Ministério Público fez uma auditoria e constatou diversas irregularidades, o que culminou em uma ação civil pública”, contou. Ele disse que a diretoria foi afastada e a atual intervenção tem tentado regularizar a situação do instituto.
De acordo com o interventor, o IPC possuía R$ 1,3 milhão em dívidas. “Um milhão só com a Copel e a Sanepar. O Instituto não paga água desde 2001 e está sendo garantido o fornecimento por uma ação judicial”, relatou. O instituto também tinha R$ 90 mil em FGTS e R$ 70 mil de INSS dos funcionários atrasados. “A partir de dezembro de 2009, voltamos a recolher o INSS e FGTS”, garantiu. Dívidas trabalhistas também foram quitadas após a intervenção.
Diante desta situação, relatou que foi necessário repensar todo o funcionamento do instituto. “Estamos com uma consultoria do Instituto HSBC para reorganizar os trabalhos. Há uma necessidade de repensar todo o papel do IPC. A intenção é fazer dele um centro de referência e excelência para apoio do deficiente visual”, comunicou.
Projetos
A comissão analisou também projetos que estão em trâmite. Um deles, de autoria do vereador Juliano Borghetti (PP), é para que seja entregue aos clientes dos bancos registro impresso constando o horário de chegada e outro que registre o horário da saída. Desta forma poderão comprovar, com documento, se o horário de vinte minutos no atendimento foi excedido.
Outro projeto que recebeu parecer favorável é do vereador Pedro Paulo (PT), que disciplina o uso de calçadas para o embarque e desembarque de valores em carros-fortes. O vereador quer proibir o uso de calçadas públicas. De acordo com o projeto, as empresas terão que destinar um local apropriado, com acesso restrito aos vigilantes e ao carro-forte.
Um projeto que obriga estabelecimentos comerciais, hotéis, motéis, casas noturnas e similares a anexar aviso por escrito sobre os crimes cometidos contra crianças e adolescentes também foi acatado. Estes estabelecimentos terão que afixar cartaz contendo a seguinte informação: “Submeter criança e adolescente à prostituição ou à exploração sexual é crime e dá prisão de até dez anos”. A proposta é do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB).
Tico Kuzma também teve um projeto analisado pela comissão. Sua proposta é que as empresas que desenvolvem atividades comerciais como recicladoras, que compram material metálico para reciclagem, mantenham registros que comprovem a origem dos fios de cobre e artefatos de metal. A medida pretende diminuir os furtos de metais em equipamentos públicos da cidade.
“Esta comissão vai se empenhar no sentido de ajudar de alguma maneira, especialmente nas emendas. Podemos fazer uma visita ao IPC e conhecer toda a instituição”, disse o presidente da comissão, vereador Algaci Tulio (PMDB). Também fazem parte da comissão os vereadores Beto Moraes (PSDB), Tico Kuzma (PSB) e Dirceu Moreira (PSL).
Enio Rodrigues contou que nos últimos 15 anos o IPC entrou em processo de crise. “Hoje, estamos na terceira intervenção judicial e eu estou como interventor. O Ministério Público fez uma auditoria e constatou diversas irregularidades, o que culminou em uma ação civil pública”, contou. Ele disse que a diretoria foi afastada e a atual intervenção tem tentado regularizar a situação do instituto.
De acordo com o interventor, o IPC possuía R$ 1,3 milhão em dívidas. “Um milhão só com a Copel e a Sanepar. O Instituto não paga água desde 2001 e está sendo garantido o fornecimento por uma ação judicial”, relatou. O instituto também tinha R$ 90 mil em FGTS e R$ 70 mil de INSS dos funcionários atrasados. “A partir de dezembro de 2009, voltamos a recolher o INSS e FGTS”, garantiu. Dívidas trabalhistas também foram quitadas após a intervenção.
Diante desta situação, relatou que foi necessário repensar todo o funcionamento do instituto. “Estamos com uma consultoria do Instituto HSBC para reorganizar os trabalhos. Há uma necessidade de repensar todo o papel do IPC. A intenção é fazer dele um centro de referência e excelência para apoio do deficiente visual”, comunicou.
Projetos
A comissão analisou também projetos que estão em trâmite. Um deles, de autoria do vereador Juliano Borghetti (PP), é para que seja entregue aos clientes dos bancos registro impresso constando o horário de chegada e outro que registre o horário da saída. Desta forma poderão comprovar, com documento, se o horário de vinte minutos no atendimento foi excedido.
Outro projeto que recebeu parecer favorável é do vereador Pedro Paulo (PT), que disciplina o uso de calçadas para o embarque e desembarque de valores em carros-fortes. O vereador quer proibir o uso de calçadas públicas. De acordo com o projeto, as empresas terão que destinar um local apropriado, com acesso restrito aos vigilantes e ao carro-forte.
Um projeto que obriga estabelecimentos comerciais, hotéis, motéis, casas noturnas e similares a anexar aviso por escrito sobre os crimes cometidos contra crianças e adolescentes também foi acatado. Estes estabelecimentos terão que afixar cartaz contendo a seguinte informação: “Submeter criança e adolescente à prostituição ou à exploração sexual é crime e dá prisão de até dez anos”. A proposta é do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB).
Tico Kuzma também teve um projeto analisado pela comissão. Sua proposta é que as empresas que desenvolvem atividades comerciais como recicladoras, que compram material metálico para reciclagem, mantenham registros que comprovem a origem dos fios de cobre e artefatos de metal. A medida pretende diminuir os furtos de metais em equipamentos públicos da cidade.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba