Comissão de Saúde visita Hospital Pequeno Príncipe
A Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Curitiba visitou, nesta quarta-feira (3), o Hospital Pequeno Príncipe (HPP), o maior hospital pediátrico do Brasil. Os vereadores foram recebidos pelo diretor clínico do hospital, Donizetti Giamberardino Filho, pela diretora de relações institucionais e marketing, Ety Cristina Forte Carneiro, e pelo assessor de relações governamentais, Henrique Di Luca. Durante parte da reunião e visita às instalações do hospital, a Comissão de Saúde teve a companhia do secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e superintendente do Paranacidade, Luiz Forte Netto, que também visitava a instituição.
O presidente da comissão, Aldemir Manfron (PP), e o vereador João do Suco (PSDB) já conheciam o trabalho desenvolvido pelo Pequeno Príncipe, mas para os vereadores Noemia Rocha (PMDB) e Professor Galdino (sem partido) esta foi a primeira oportunidade de conhecer os motivos que fazem do HPP uma referência na área da pediatria e um importante componente da rede de saúde de Curitiba.
Em 2008, o HPP realizou 290 mil atendimentos. Desses pacientes, 60% são de Curitiba, 35% do interior do Paraná e os demais vêm de outros Estados procurar tratamento. Sendo uma instituição filantrópica, a gestão financeira do hospital busca equilibrar os recursos provenientes dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), dos convênios particulares e a captação de recursos.
Com 70% dos atendimentos feitos pelo SUS, a dificuldade cada vez maior é manter a equipe de 1.700 pessoas e o funcionamento de 400 leitos apesar da demora no repasse de recursos, que gera déficit crônico nas contas da instituição.
Emendas
“Os recursos que o hospital recebe das emendas apresentadas pelos vereadores são muito importantes. Instalações modernas e equipamentos novos são necessários, mas é o dinheiro do dia-a-dia que faz a diferença”, frisa Ety Carneiro. Em 2008, 22 vereadores da Câmara Municipal apresentaram emendas que destinavam valores ao hospital, contabilizando um repasse total de R$ 380 mil do orçamento do município para a instituição. Esse dinheiro garantiu a aquisição de 80% do soro utilizado no hospital durante um ano inteiro e a compra de medicamentos de alto custo, muitas vezes não contemplados pelo SUS.
Em 2009, o número de vereadores que destinaram emendas orçamentárias ao hospital subiu para 35, totalizando um repasse de R$ 1,062 milhão. Esses recursos estão custeando todo o soro utilizado nos atendimentos, a aquisição de dois tipos de quimioterápicos e medicamentos para as unidades de tratamento intensivo (UTIs) durante seis meses e a compra de materiais hospitalares. Desde 2005, os vereadores de Curitiba têm uma cota individual para emendas ao orçamento, estabelecida em consenso com o Executivo, que passou a garantir o cumprimento das propostas. A partir de 2008, o valor passou a ser de R$ 365 mil para cada um dos 38 parlamentares, sendo R$ 65 mil exclusivamente para a área da saúde.
Campanha
O presidente da Comissão de Saúde, Aldemir Manfron, ouviu, na companhia dos demais vereadores, as reivindicações do hospital e colocou o trabalho dos parlamentares à disposição da instituição. “A Comissão tem condições de retomar uma campanha de sensibilização junto ao governo federal para que o Hospital Pequeno Príncipe, pelo importante serviço que presta à sociedade, tenha as mesmas facilidades orçamentárias que o Hospital das Clínicas de Porto Alegre ou o Hospital Sarah Kubitschek, de Brasília, que recebem recursos diretos da União”, disse. A ideia, segundo o vereador, é recuperar o esforço que o vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, empreendeu três anos atrás, junto com a equipe do hospital, e pressionar Brasília. “Junto ao município, que já cumpre as metas para a Saúde, o nosso primeiro passo é agendar uma reunião com o prefeito Beto Richa e a presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa, para expor a situação e começar esse movimento”, ressaltou o vereador.
O presidente da comissão, Aldemir Manfron (PP), e o vereador João do Suco (PSDB) já conheciam o trabalho desenvolvido pelo Pequeno Príncipe, mas para os vereadores Noemia Rocha (PMDB) e Professor Galdino (sem partido) esta foi a primeira oportunidade de conhecer os motivos que fazem do HPP uma referência na área da pediatria e um importante componente da rede de saúde de Curitiba.
Em 2008, o HPP realizou 290 mil atendimentos. Desses pacientes, 60% são de Curitiba, 35% do interior do Paraná e os demais vêm de outros Estados procurar tratamento. Sendo uma instituição filantrópica, a gestão financeira do hospital busca equilibrar os recursos provenientes dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), dos convênios particulares e a captação de recursos.
Com 70% dos atendimentos feitos pelo SUS, a dificuldade cada vez maior é manter a equipe de 1.700 pessoas e o funcionamento de 400 leitos apesar da demora no repasse de recursos, que gera déficit crônico nas contas da instituição.
Emendas
“Os recursos que o hospital recebe das emendas apresentadas pelos vereadores são muito importantes. Instalações modernas e equipamentos novos são necessários, mas é o dinheiro do dia-a-dia que faz a diferença”, frisa Ety Carneiro. Em 2008, 22 vereadores da Câmara Municipal apresentaram emendas que destinavam valores ao hospital, contabilizando um repasse total de R$ 380 mil do orçamento do município para a instituição. Esse dinheiro garantiu a aquisição de 80% do soro utilizado no hospital durante um ano inteiro e a compra de medicamentos de alto custo, muitas vezes não contemplados pelo SUS.
Em 2009, o número de vereadores que destinaram emendas orçamentárias ao hospital subiu para 35, totalizando um repasse de R$ 1,062 milhão. Esses recursos estão custeando todo o soro utilizado nos atendimentos, a aquisição de dois tipos de quimioterápicos e medicamentos para as unidades de tratamento intensivo (UTIs) durante seis meses e a compra de materiais hospitalares. Desde 2005, os vereadores de Curitiba têm uma cota individual para emendas ao orçamento, estabelecida em consenso com o Executivo, que passou a garantir o cumprimento das propostas. A partir de 2008, o valor passou a ser de R$ 365 mil para cada um dos 38 parlamentares, sendo R$ 65 mil exclusivamente para a área da saúde.
Campanha
O presidente da Comissão de Saúde, Aldemir Manfron, ouviu, na companhia dos demais vereadores, as reivindicações do hospital e colocou o trabalho dos parlamentares à disposição da instituição. “A Comissão tem condições de retomar uma campanha de sensibilização junto ao governo federal para que o Hospital Pequeno Príncipe, pelo importante serviço que presta à sociedade, tenha as mesmas facilidades orçamentárias que o Hospital das Clínicas de Porto Alegre ou o Hospital Sarah Kubitschek, de Brasília, que recebem recursos diretos da União”, disse. A ideia, segundo o vereador, é recuperar o esforço que o vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, empreendeu três anos atrás, junto com a equipe do hospital, e pressionar Brasília. “Junto ao município, que já cumpre as metas para a Saúde, o nosso primeiro passo é agendar uma reunião com o prefeito Beto Richa e a presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa, para expor a situação e começar esse movimento”, ressaltou o vereador.
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