Comissão de Saúde apoia vacinação maciça no Paraná
A decisão judicial que determina a vacinação maciça no Paraná recebeu, nesta quarta-feira (14), o apoio dos vereadores que integram a Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Curitiba. Em reunião com representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Aldemir Manfron (PP), presidente da comissão, João do Suco, líder do PSDB na Casa, Professor Galdino (PSDB), Renata Bueno (PPS) e Noemia Rocha (PMDB) comprometeram-se a comunicar formalmente o Ministério da Saúde da decisão e auxiliar nas campanhas de prevenção contra a Influenza A (H1N1), conhecida popularmente como "gripe suína".
A pedido da diretora do Centro de Epidemiologia da SMS, Karen Luhn, os vereadores também concordaram em redigir um projeto de lei obrigando as instituições de saúde da capital a reportarem aos órgãos de saúde pública, na mesma data de entrada, os casos de internamento decorrentes de síndrome gripal. A proposição deve tramitar em regime de urgência, compondo a série de medidas preventivas do município no combate à nova gripe. Hoje, o comunicado já existe em alguns casos, mas não é um procedimento formalizado.
"A saúde pública do município atende 70% da população. A informatização deste sistema acontece desde 2002, com a adoção do prontuário eletrônico. Por meio desse monitoramento, nós podemos afirmar que, em 2009, Curitiba presenciou um surto de gripe", alertou Karen. Junto com a médica Marion Burger e o enfermeiro Renato Rocha Cruz, da equipe da secretaria, foram sanadas dúvidas dos vereadores e informado que as campanhas de prevenção começaram em março, com as vacinações, reuniões em escolas públicas, privadas e organizações profissionais, como o sindicato dos bancários.
"Estamos dispostos a fazer um trabalho de parceria, para ajudar no que for preciso. Os 38 vereadores da capital freqüentam todos os bairros da cidade, da periferia ao centro, e podem auxiliar na divulgação das informações corretas para a população", destacou Manfron. A Comissão de Saúde também requisitará o uso da Tribuna Livre, no mês de maio, para compartilhar com os demais vereadores os detalhes das campanhas de prevenção e números referentes ao acompanhamento da Influenza A (H1N1) em Curitiba.
Para todos
A Justiça Federal acatou pedido da sociedade paranaense, organizada em comitês de acompanhamento da nova gripe, para que a vacinação no estado seja estendida para toda a população, e não somente aos grupos de risco. Hoje, o município de Curitiba possui estoque suficiente para atender às gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças menores de dois anos de idade e jovens de 20 a 29 anos. São 610 mil doses da vacina contra a gripe suína, já enviadas pelo Ministério da Saúde.
Enquanto a União não acatar a decisão judicial, repassando novas doses da vacina contra a gripe suína para a cidade, as unidades de saúde do município não vacinarão quem esteja fora dos grupos de risco. Aos vereadores, foi pedido que disseminassem esta informação e que desmentissem, se fosse o caso, as especulações em torno da vacina. "A história mostra que a segunda onda da Influenza tende a ser mais potente que a primeira. Felizmente, estamos vacinando as pessoas mais suscetíveis com antecedência e realizando as campanhas de prevenção, o que deve combater a gripe", explicou a médica Marion Burger.
A pedido da diretora do Centro de Epidemiologia da SMS, Karen Luhn, os vereadores também concordaram em redigir um projeto de lei obrigando as instituições de saúde da capital a reportarem aos órgãos de saúde pública, na mesma data de entrada, os casos de internamento decorrentes de síndrome gripal. A proposição deve tramitar em regime de urgência, compondo a série de medidas preventivas do município no combate à nova gripe. Hoje, o comunicado já existe em alguns casos, mas não é um procedimento formalizado.
"A saúde pública do município atende 70% da população. A informatização deste sistema acontece desde 2002, com a adoção do prontuário eletrônico. Por meio desse monitoramento, nós podemos afirmar que, em 2009, Curitiba presenciou um surto de gripe", alertou Karen. Junto com a médica Marion Burger e o enfermeiro Renato Rocha Cruz, da equipe da secretaria, foram sanadas dúvidas dos vereadores e informado que as campanhas de prevenção começaram em março, com as vacinações, reuniões em escolas públicas, privadas e organizações profissionais, como o sindicato dos bancários.
"Estamos dispostos a fazer um trabalho de parceria, para ajudar no que for preciso. Os 38 vereadores da capital freqüentam todos os bairros da cidade, da periferia ao centro, e podem auxiliar na divulgação das informações corretas para a população", destacou Manfron. A Comissão de Saúde também requisitará o uso da Tribuna Livre, no mês de maio, para compartilhar com os demais vereadores os detalhes das campanhas de prevenção e números referentes ao acompanhamento da Influenza A (H1N1) em Curitiba.
Para todos
A Justiça Federal acatou pedido da sociedade paranaense, organizada em comitês de acompanhamento da nova gripe, para que a vacinação no estado seja estendida para toda a população, e não somente aos grupos de risco. Hoje, o município de Curitiba possui estoque suficiente para atender às gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças menores de dois anos de idade e jovens de 20 a 29 anos. São 610 mil doses da vacina contra a gripe suína, já enviadas pelo Ministério da Saúde.
Enquanto a União não acatar a decisão judicial, repassando novas doses da vacina contra a gripe suína para a cidade, as unidades de saúde do município não vacinarão quem esteja fora dos grupos de risco. Aos vereadores, foi pedido que disseminassem esta informação e que desmentissem, se fosse o caso, as especulações em torno da vacina. "A história mostra que a segunda onda da Influenza tende a ser mais potente que a primeira. Felizmente, estamos vacinando as pessoas mais suscetíveis com antecedência e realizando as campanhas de prevenção, o que deve combater a gripe", explicou a médica Marion Burger.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba