Comissão de Educação será presidida por Professor Galdino
Por ser 15 meses mais velho que o vereador Mauro Ignácio (PSB), a presidência da Comissão de Educação da Câmara Municipal, em 2015, ficará com o Professor Galdino (PSDB). Eles empataram na escolha aberta, em duas votações consecutivas, e o desempate ocorreu pelo critério da idade. Nesses casos, como determina o regimento interno, vence o candidato mais idoso.
No seu segundo mandato como vereador, é a primeira vez que o vereador Professor Galdino preside uma das comissões temáticas da Câmara Municipal. Ele recebeu o voto de Geovane Fernandes (PTB), depois escolhido de forma unânime para a vice-presidência, enquanto Chico do Uberaba (PMN) votou em Ignacio, que ocupava a presidência desde o início desta legislatura, em 2013. Ausente da reunião, Tiago Gevert (PSC) não votou na escolha.
“Com a experiência que possui, o vereador Mauro Ignacio, que permanece membro da comissão, poderá contribuir muito com o trabalho da Educação”, disse Galdino, afirmando que o caminho a ser seguido é “para a frente, e para cima”. Ao justificar seu voto, Fernandes defendeu a “alternância de poder”. “Até porque o ex-presidente da comissão fez um trabalho excelente”, afirmou.
Resolvida a eleição, Ignacio agradeceu o apoio recebido dos funcionários da Comissão de Educação e destacou, como uma das conquistas da sua gestão na condução do colegiado, o engajamento das secretarias municipais na manutenção dos equipamentos públicos. “Antes a manutenção de creches e escolas municipais não era feita amplamente, pois faltava o entendimento de que isso era possível dentro da prefeitura”, relatou o vereador, que desejou “sucesso” ao novo presidente.
Chico do Uberaba, único membro novo na composição da comissão, em substituição ao vereador Pedro Paulo (PT), defendeu que “a educação é a base de tudo”. “Aquilo que acontece com a educação no Brasil”, criticou o parlamentar, “não podemos deixar ocorrer aqui em Curitiba”. A data das reuniões, por orientação de Galdino, será definida depois, entre todos os membros da comissão. “Vamos decidir democraticamente, não vou impor”, declarou.
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