Comissão da Copa divulga datas de audiências públicas
A Comissão da Copa divulgou, nesta segunda-feira (23), as datas das audiências públicas que serão realizadas para compartilhar com a população da cidade as informações sobre a preparação de Curitiba para a Copa de 2014. “Nós conversamos com o secretário de Governo, Luiz Fernando Jamur, e com o líder do prefeito, vereador João do Suco (PSDB), para agendar estas reuniões. Após a primeira audiência pública, realizada no Pinheirinho, ficou clara a importância da iniciativa para a população e nós vamos repeti-la”, afirmou o vereador Pedro Paulo (PT), presidente da comissão.
As audiências públicas serão realizadas até o mês de outubro, sempre nas administrações regionais, às 19h. A próxima ficou para o dia 7 de junho, em Santa Felicidade. Dia 14 será na regional do Boa Vista e dia 28, no Bairro Novo. Em agosto, haverá audiência pública no Boqueirão, dia 9, e no CIC, dia 23. No mês de setembro, estão agendados encontros para os dias 14, na Fazendinha, e 28, no Cajuru. Encerrando o ciclo de audiências, haverá uma no dia 4 de outubro, no Tatuquara, e a última será realizada na Administração Regional da Matriz, no dia 18 de outubro.
Panorama
Os vereadores que participaram da reunião aproveitaram a oportunidade para posicionarem-se com relação ao atual panorama da realização da Copa de 2014 em Curitiba. Para o presidente da comissão, vereador Pedro Paulo, a preocupação desenhada pela imprensa é exagerada. “Há um calendário de obras acordado entre o clube e os governos municipal e estadual, que está dentro do prazo. Não podemos dizer que as obras do estádio estão atrasadas, pois estavam previstas para começar em junho. A mesma coisa vale para as obras de mobilidade, que já estão em fase de licitação”, afirma o parlamentar.
“Eu sou bastante ligado à torcida do Clube Atlético Paranaense. Considero que o clube abraçou a causa, quando aceitou ser sede dos jogos, mas não pode pagar por tudo isso sozinho. Depende também do poder público, com a isenção de impostos e de novas parcerias”, destaca o vereador Julião Sobota (PSC), ex-presidente da torcida organizada Os Fanáticos. “Nós compreendemos que um clube que zelou pela saúde financeira esteja preocupado com o futuro da administração. Temos acompanhado este debate desde o início, por meio da Comissão da Copa, e, após a reunião com a diretoria do clube, eu fiquei com uma indagação e uma motivação. É possível para o clube buscar uma parceria que viabilize a obra”, completa o vereador Valdemir Soares (PRB).
O relator da comissão, vereador Juliano Borghetti (PP), é mais severo na avaliação. Ele avalia que, apesar de já possuir 70% do estádio concluído, o Atlético Paranaense ainda precisa de uma nova parceria para garantir a execução completa da obra. “Temos também as obras de infraestrutura, que não parecem estar rápidas o bastante para um evento grande como a Copa do Mundo de futebol”, diz o parlamentar. A vereadora Julieta Reis (DEM) concorda. Para ela, um dos principais problemas é o aeroporto. “ O Jaime Lerner já disse tudo. Não temos problemas com os estádios, o atraso nas obras não diz nada. O problema real é a falta de mobilidade urbana durante os jogos. O nosso aeroporto não está preparado para um evento internacional desse porte”, reiterou a parlamentar durante a reunião. Pedro Paulo disse que o superintendente da Infraero no Paraná, Antônio Pallu, colocou-se à disposição dos vereadores para uma visita, que deve ser agendada para breve.
“As audiências públicas servem até para nos alertar de como a cidade está recebendo a Copa”, relata o vereador Aladim Luciano (PV). Ele confirma que, no momento, é preciso esperar a negociação de uma nova parceria para as obras na Arena da Baixada, cujo valor total subiu para R$ 220 milhões em decorrência das novas exigências feitas pela Fifa. “Temos prazo para o início das obras e vamos nos segurando até lá, na expectativa de que as coisas aconteçam do jeito que a população quer”, afirma Aladim. “Os estádios vão ser construídos, não há dúvida. Estou de olho é no papel da Câmara daqui em diante, por exemplo, na aprovação de leis referentes ao evento. Precisaremos de simetria com a isenção de impostos que será definida pelo Congresso, por exemplo”, adianta o vereador Serginho do Posto (PSDB). A reunião foi acompanhada pelo vereador Márcio Almeida (PSDB), de Londrina.
As audiências públicas serão realizadas até o mês de outubro, sempre nas administrações regionais, às 19h. A próxima ficou para o dia 7 de junho, em Santa Felicidade. Dia 14 será na regional do Boa Vista e dia 28, no Bairro Novo. Em agosto, haverá audiência pública no Boqueirão, dia 9, e no CIC, dia 23. No mês de setembro, estão agendados encontros para os dias 14, na Fazendinha, e 28, no Cajuru. Encerrando o ciclo de audiências, haverá uma no dia 4 de outubro, no Tatuquara, e a última será realizada na Administração Regional da Matriz, no dia 18 de outubro.
Panorama
Os vereadores que participaram da reunião aproveitaram a oportunidade para posicionarem-se com relação ao atual panorama da realização da Copa de 2014 em Curitiba. Para o presidente da comissão, vereador Pedro Paulo, a preocupação desenhada pela imprensa é exagerada. “Há um calendário de obras acordado entre o clube e os governos municipal e estadual, que está dentro do prazo. Não podemos dizer que as obras do estádio estão atrasadas, pois estavam previstas para começar em junho. A mesma coisa vale para as obras de mobilidade, que já estão em fase de licitação”, afirma o parlamentar.
“Eu sou bastante ligado à torcida do Clube Atlético Paranaense. Considero que o clube abraçou a causa, quando aceitou ser sede dos jogos, mas não pode pagar por tudo isso sozinho. Depende também do poder público, com a isenção de impostos e de novas parcerias”, destaca o vereador Julião Sobota (PSC), ex-presidente da torcida organizada Os Fanáticos. “Nós compreendemos que um clube que zelou pela saúde financeira esteja preocupado com o futuro da administração. Temos acompanhado este debate desde o início, por meio da Comissão da Copa, e, após a reunião com a diretoria do clube, eu fiquei com uma indagação e uma motivação. É possível para o clube buscar uma parceria que viabilize a obra”, completa o vereador Valdemir Soares (PRB).
O relator da comissão, vereador Juliano Borghetti (PP), é mais severo na avaliação. Ele avalia que, apesar de já possuir 70% do estádio concluído, o Atlético Paranaense ainda precisa de uma nova parceria para garantir a execução completa da obra. “Temos também as obras de infraestrutura, que não parecem estar rápidas o bastante para um evento grande como a Copa do Mundo de futebol”, diz o parlamentar. A vereadora Julieta Reis (DEM) concorda. Para ela, um dos principais problemas é o aeroporto. “ O Jaime Lerner já disse tudo. Não temos problemas com os estádios, o atraso nas obras não diz nada. O problema real é a falta de mobilidade urbana durante os jogos. O nosso aeroporto não está preparado para um evento internacional desse porte”, reiterou a parlamentar durante a reunião. Pedro Paulo disse que o superintendente da Infraero no Paraná, Antônio Pallu, colocou-se à disposição dos vereadores para uma visita, que deve ser agendada para breve.
“As audiências públicas servem até para nos alertar de como a cidade está recebendo a Copa”, relata o vereador Aladim Luciano (PV). Ele confirma que, no momento, é preciso esperar a negociação de uma nova parceria para as obras na Arena da Baixada, cujo valor total subiu para R$ 220 milhões em decorrência das novas exigências feitas pela Fifa. “Temos prazo para o início das obras e vamos nos segurando até lá, na expectativa de que as coisas aconteçam do jeito que a população quer”, afirma Aladim. “Os estádios vão ser construídos, não há dúvida. Estou de olho é no papel da Câmara daqui em diante, por exemplo, na aprovação de leis referentes ao evento. Precisaremos de simetria com a isenção de impostos que será definida pelo Congresso, por exemplo”, adianta o vereador Serginho do Posto (PSDB). A reunião foi acompanhada pelo vereador Márcio Almeida (PSDB), de Londrina.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba