Comissão da Câmara discute gestão de risco
“A gestão de risco é o caminho para o desenvolvimento sustentável. O estilo não sustentável aumenta o número de desastres”, afirmou o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Eugenio de Lima. O convidado participou da reunião extraordinária na Câmara Municipal, da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O encontro debateu o Plano de Gestão de Risco de Curitiba nesta terça-feira (7).
Segundo Lima, as ações a serem desenvolvidas pela nova gestão vão priorizar a revisão de projetos com visão mais ampla das alternativas de prevenção e o aproveitamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Curitiba foi incluída no plano nacional, quando o Ministério das Cidades colocou a Bacia do Iguaçu como local de intervenções. Ao todo serão investidos R$ 642 milhões em ações de prevenção de desastres.
“Uma das preocupações da nova gestão é executar projetos de forma integrada e coordenada. O desenvolvimento sustentável depende que todos os municípios da região metropolitana caminhem juntos”, completou, ao responder o presidente do colegiado, Bruno Pessuti (PSC), que cobrou a realização de ações integradas com os municípios da região metropolitana. “Os rios são, normalmente, usados como divisas dos municípios. Não há como pensar que uma gestão de risco seja feita apenas de um lado do rio”, defendeu o vereador.
O secretário do Meio Ambiente também enumerou problemas históricos de Curitiba que influenciam na gravidade das inundações e deslizamentos, como a ocupação indevida e a poluição do solo. Para ele, é preciso saber como gastar o recurso, a fim de evitar que projetos estruturais, como canalizações de rios, contribuam para o agravamento de tragédias.
Também presente na reunião, o secretário municipal de Obras Públicas, Sérgio Luiz Antoniasse, explicou que o recurso do Governo Federal será destinado a 27 projetos em diferentes áreas da cidade. Segundo ele, a prefeitura precisava de um prazo maior para a execução do plano, mas deverá adiantar algumas obras. “Os contratos já foram assinados. Esperávamos iniciar a execução das obras em outubro, mas a Caixa Econômica pediu celeridade na elaboração dos projetos executivos”.
O plano será realizado em parceria com secretarias municipais, outros órgãos públicos e instituições de ensino, como UFPR, Simepar e Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem). “Dentro do princípio de meio ambiente e sustentabilidade, o resultado será o melhor para Curitiba. E acreditamos que devem sobrar recursos para outros investimentos”, reforçou Antoniasse.
Conforme Pessuti, para evitar novos desastres, a prefeitura deverá executar não só projetos estruturais, mas também realocar as famílias que vivem em áreas de risco e reflorestar as áreas desmatadas. “Apenas uma única tragédia pode causar mais prejuízos financeiros, que todo o investimento que um plano como este exige”, cobrou o vereador.
A comissão ainda conta com os vereadores Helio Wirbiski (PPS), vice-presidente, Aladim Luciano (PV), Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Jairo Marcelino (PSD). A reunião também foi acompanhada por Serginho do Posto (PSDB) e Jonny Stica (PT).
Segundo Lima, as ações a serem desenvolvidas pela nova gestão vão priorizar a revisão de projetos com visão mais ampla das alternativas de prevenção e o aproveitamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Curitiba foi incluída no plano nacional, quando o Ministério das Cidades colocou a Bacia do Iguaçu como local de intervenções. Ao todo serão investidos R$ 642 milhões em ações de prevenção de desastres.
“Uma das preocupações da nova gestão é executar projetos de forma integrada e coordenada. O desenvolvimento sustentável depende que todos os municípios da região metropolitana caminhem juntos”, completou, ao responder o presidente do colegiado, Bruno Pessuti (PSC), que cobrou a realização de ações integradas com os municípios da região metropolitana. “Os rios são, normalmente, usados como divisas dos municípios. Não há como pensar que uma gestão de risco seja feita apenas de um lado do rio”, defendeu o vereador.
O secretário do Meio Ambiente também enumerou problemas históricos de Curitiba que influenciam na gravidade das inundações e deslizamentos, como a ocupação indevida e a poluição do solo. Para ele, é preciso saber como gastar o recurso, a fim de evitar que projetos estruturais, como canalizações de rios, contribuam para o agravamento de tragédias.
Também presente na reunião, o secretário municipal de Obras Públicas, Sérgio Luiz Antoniasse, explicou que o recurso do Governo Federal será destinado a 27 projetos em diferentes áreas da cidade. Segundo ele, a prefeitura precisava de um prazo maior para a execução do plano, mas deverá adiantar algumas obras. “Os contratos já foram assinados. Esperávamos iniciar a execução das obras em outubro, mas a Caixa Econômica pediu celeridade na elaboração dos projetos executivos”.
O plano será realizado em parceria com secretarias municipais, outros órgãos públicos e instituições de ensino, como UFPR, Simepar e Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem). “Dentro do princípio de meio ambiente e sustentabilidade, o resultado será o melhor para Curitiba. E acreditamos que devem sobrar recursos para outros investimentos”, reforçou Antoniasse.
Conforme Pessuti, para evitar novos desastres, a prefeitura deverá executar não só projetos estruturais, mas também realocar as famílias que vivem em áreas de risco e reflorestar as áreas desmatadas. “Apenas uma única tragédia pode causar mais prejuízos financeiros, que todo o investimento que um plano como este exige”, cobrou o vereador.
A comissão ainda conta com os vereadores Helio Wirbiski (PPS), vice-presidente, Aladim Luciano (PV), Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Jairo Marcelino (PSD). A reunião também foi acompanhada por Serginho do Posto (PSDB) e Jonny Stica (PT).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba