Comissão da Água vai apurar denúncias
A Comissão Especial da Água deve apurar denúncias de poluição em rios, represas e lagos de Curitiba neste próximo semestre. O início deste ano serviu para coletar informações sobre a situação das bacias hidrográficas da capital e agora, diante deste quadro, os vereadores farão várias diligências. “Este primeiro semestre foi bom para colhermos dados e sabermos como estão os rios e o trabalho dos órgãos responsáveis. Agora, vamos realizar visitas a locais de denúncia acompanhados de técnicos para, no fim do ano, termos um pré-relatório”, disse o vereador Francisco Garcez (PSDB), que preside a comissão.
De acordo com o parlamentar, os locais a serem visitados serão represas, lagos e rios. Também serão verificadas ligações irregulares de esgoto tanto no centro da cidade de Curitiba quanto nos bairros.
Desde que foi instalada, em 2009, a comissão segue sua orientação inicial de verificar a qualidade da água, os serviços de coleta e tratamento de esgoto prestados pelos órgãos públicos e fazer um mapeamento e diagnóstico das bacias hidrográficas da cidade. Formam o grupo, além de Francisco Garcez, os vereadores Caíque Ferrante (PRP), relator; Jonny Stica (PT), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB). Clementino Vieira (PMDB) entrou, neste final de semestre, no lugar de Algaci Tulio (PMDB), que assumiu a Secretaria Especial do Estado do Paraná para Assuntos da Copa 2014.
O semestre
Durante este primeiro semestre, a comissão ouviu diversas partes que integram o processo de uso da água. No início dos trabalhos do Legislativo, as prefeituras da região metropolitana de Curitiba foram convidadas para participarem das discussões em torno das bacias hidrográficas. Estiveram presentes em reunião o secretário do Meio Ambiente, Agricultura e Turismo de Piraquara, Gilmar Zachi Clavisso, e Angelo Andreatta, dirigente público da Secretaria do Meio Ambiente de Quatro Barras. Os vereadores ouviram explicações de como está funcionando o sistema de preservação de rios e nascentes destes municípios e discutiram a possibilidade de apoiar a região metropolitana no sentido de captar mais incentivos financeiros que auxiliem na preservação do meio ambiente e na conservação da água.
Posteriormente, a Câmara ouviu o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Os parlamentares tiveram acesso a um estudo da qualidade das águas realizado entre 2005 e 2008 envolvendo 38 rios da região metropolitana e 23 reservatórios que promovem abastecimento, energia e paisagismo. O relatório mostrou que um dos principais reservatórios de água que abastecem a capital, o reservatório do Iraí, encontra-se degradado e poluído, com floração de algas tóxicas. Outros reservatórios apresentaram um resultado ruim. A situação dos lagos de Curitiba e dos rios que cruzam a cidade também não é satisfatória. Na maioria deles o IAP não recomenda o contato com a água.
A comissão ouviu, na sequência, a diretora do Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, e o gerente metropolitano da Sanepar, Antonio Carlos Gerardi, que falaram do trabalho para regularizar o esgoto residencial em Curitiba e região metropolitana. Eles apresentaram aos vereadores o relatório com as obras executadas pela Sanepar na capital. Segundo Gerardi, em 2002, o índice de atendimento da rede coletora de esgoto na região metropolitana era de 54% e atingiu 69% em 2009. Em Curitiba, no final de 2002, o índice era de 74% e no final de 2009 foi registrado o alcance em 91% do município. Eles informaram que este é o sistema de rede disponível, mas que muitos moradores não ligam o esgoto a esta rede coletora e os dejetos acabam caindo diretamente nos rios.
De acordo com o parlamentar, os locais a serem visitados serão represas, lagos e rios. Também serão verificadas ligações irregulares de esgoto tanto no centro da cidade de Curitiba quanto nos bairros.
Desde que foi instalada, em 2009, a comissão segue sua orientação inicial de verificar a qualidade da água, os serviços de coleta e tratamento de esgoto prestados pelos órgãos públicos e fazer um mapeamento e diagnóstico das bacias hidrográficas da cidade. Formam o grupo, além de Francisco Garcez, os vereadores Caíque Ferrante (PRP), relator; Jonny Stica (PT), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB). Clementino Vieira (PMDB) entrou, neste final de semestre, no lugar de Algaci Tulio (PMDB), que assumiu a Secretaria Especial do Estado do Paraná para Assuntos da Copa 2014.
O semestre
Durante este primeiro semestre, a comissão ouviu diversas partes que integram o processo de uso da água. No início dos trabalhos do Legislativo, as prefeituras da região metropolitana de Curitiba foram convidadas para participarem das discussões em torno das bacias hidrográficas. Estiveram presentes em reunião o secretário do Meio Ambiente, Agricultura e Turismo de Piraquara, Gilmar Zachi Clavisso, e Angelo Andreatta, dirigente público da Secretaria do Meio Ambiente de Quatro Barras. Os vereadores ouviram explicações de como está funcionando o sistema de preservação de rios e nascentes destes municípios e discutiram a possibilidade de apoiar a região metropolitana no sentido de captar mais incentivos financeiros que auxiliem na preservação do meio ambiente e na conservação da água.
Posteriormente, a Câmara ouviu o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Os parlamentares tiveram acesso a um estudo da qualidade das águas realizado entre 2005 e 2008 envolvendo 38 rios da região metropolitana e 23 reservatórios que promovem abastecimento, energia e paisagismo. O relatório mostrou que um dos principais reservatórios de água que abastecem a capital, o reservatório do Iraí, encontra-se degradado e poluído, com floração de algas tóxicas. Outros reservatórios apresentaram um resultado ruim. A situação dos lagos de Curitiba e dos rios que cruzam a cidade também não é satisfatória. Na maioria deles o IAP não recomenda o contato com a água.
A comissão ouviu, na sequência, a diretora do Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, e o gerente metropolitano da Sanepar, Antonio Carlos Gerardi, que falaram do trabalho para regularizar o esgoto residencial em Curitiba e região metropolitana. Eles apresentaram aos vereadores o relatório com as obras executadas pela Sanepar na capital. Segundo Gerardi, em 2002, o índice de atendimento da rede coletora de esgoto na região metropolitana era de 54% e atingiu 69% em 2009. Em Curitiba, no final de 2002, o índice era de 74% e no final de 2009 foi registrado o alcance em 91% do município. Eles informaram que este é o sistema de rede disponível, mas que muitos moradores não ligam o esgoto a esta rede coletora e os dejetos acabam caindo diretamente nos rios.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba