Comissão da Água atende pedido de estudantes
Os vereadores Francisco Garcez (PSDB), presidente da Comissão Especial da Água, e Algaci Tulio (PMDB) estiveram no Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa, no bairro Lindóia, nesta quinta-feira (03). A visita foi um pedido dos alunos da escola, que desejavam solicitar aos parlamentares a inclusão do Rio Pinheirinho, que passa próximo ao colégio, no Anel de Conservação Sanitário Ambiental de Curitiba. A expectativa é que a medida dê mais visibilidade ao rio, que integra a bacia do Rio Belém, auxiliando na sua conservação. "A comissão vai apresentar um projeto de lei sugerindo esse ajuste, para atender a reivindicação de vocês", respondeu Garcez, que elogiou os estudantes pela iniciativa.
A Comissão Especial da Água foi criada pela Câmara Municipal de Curitiba com o objetivo de verificar e acompanhar a qualidade da água consumida na capital, desde a coleta até o tratamento do esgoto, e mapear e dar diagnóstico sobre as bacias hidrográficas da cidade. Também integram a comissão os vereadores Caíque Ferrrante (PRP), relator, Jonny Stica (PT), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).
"Nós ficamos muito felizes com a vinda dos vereadores, pois ela fecha com chave de ouro esta etapa do nosso trabalho com os alunos, que começou em 2007. Nós queríamos que eles conversassem com os estudantes a respeito do rio", agradece a professora Vandamir Palmeiro, que leciona no colégio há 15 anos e contou com a ajuda de três universitárias do curso de Biologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob a coordenação da docente Christiane Gioppo, no desenvolvimento da atividade.
Mariana Braga, Alana Ribeiro e Natascha Wosnik conduziram os estudantes no processo de resgate da história do Rio Pinheirinho, por meio do levantamento fotográfico e entrevistas com os moradores da região. "Para nós ficou claro que os habitantes do bairro não sabem ao certo se as suas casas estão ligadas à rede de esgoto ou se despejam o esgoto direto no leito do rio. As pessoas não têm certeza", informa Mariana. Além do contato com a legislação ambiental, os estudantes também retiraram entulhos de trechos do rio, que fizeram questão de mostrar aos parlamentares. "Durante a pesquisa sobre a legislação municipal que trata dos rios de Curitiba, nós descobrimos a existência da Comissão Especial da Água. Daí os alunos se dividiram em grupos e dispararam emails para todos os membros da comissão. As respostas foram lidas e debatidas em classe, o que motivou o convite para que os vereadores viessem hoje na escola", completa Mariana.
Questionamentos sobre o tratamento do esgoto, as punições para quem comete crimes ambientais e obras para a redução de enchentes foram feitas aos parlamentares, que contaram com o apoio do diretor interino do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Djalma Mendes dos Santos, nas respostas. "Quaisquer dúvidas sobre ligação de esgoto, as pessoas podem telefonar para a prefeitura, utilizando o 156, que nós, numa parceria com a Sanepar, vamos enviar um técnico até a residência para ver onde o esgoto está sendo lançado. Sobre a bacia do Rio Pinheirinho, a prefeitura já possui um plano estrutural que prevê obras de R$ 145 milhões, baseado na ideia de detenção distribuída como forma de reduzir as enchentes", afirma Santos. Acompanhado de engenheiros da prefeitura, ele explicou para os estudantes por que não se fecham mais os rios e a importância de distribuir por toda a extensão do leito o excesso de água proveniente das chuvas mais fortes.
Algaci Tulio referiu-se ao trabalho dos estudantes como sendo um ato de cidadania. "Se as outras pessoas pensassem como vocês, nós não sofreríamos tanto com essas tempestades, não aguardaríamos tanto o resultado da reunião entre os líderes mundiais sobre o clima. O lixo é um desafio. A água é um desafio e, quando um colégio assume a responsabilidade de ajudar, nós temos que apoiar a iniciativa", disse o parlamentar.
A Comissão Especial da Água foi criada pela Câmara Municipal de Curitiba com o objetivo de verificar e acompanhar a qualidade da água consumida na capital, desde a coleta até o tratamento do esgoto, e mapear e dar diagnóstico sobre as bacias hidrográficas da cidade. Também integram a comissão os vereadores Caíque Ferrrante (PRP), relator, Jonny Stica (PT), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).
"Nós ficamos muito felizes com a vinda dos vereadores, pois ela fecha com chave de ouro esta etapa do nosso trabalho com os alunos, que começou em 2007. Nós queríamos que eles conversassem com os estudantes a respeito do rio", agradece a professora Vandamir Palmeiro, que leciona no colégio há 15 anos e contou com a ajuda de três universitárias do curso de Biologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob a coordenação da docente Christiane Gioppo, no desenvolvimento da atividade.
Mariana Braga, Alana Ribeiro e Natascha Wosnik conduziram os estudantes no processo de resgate da história do Rio Pinheirinho, por meio do levantamento fotográfico e entrevistas com os moradores da região. "Para nós ficou claro que os habitantes do bairro não sabem ao certo se as suas casas estão ligadas à rede de esgoto ou se despejam o esgoto direto no leito do rio. As pessoas não têm certeza", informa Mariana. Além do contato com a legislação ambiental, os estudantes também retiraram entulhos de trechos do rio, que fizeram questão de mostrar aos parlamentares. "Durante a pesquisa sobre a legislação municipal que trata dos rios de Curitiba, nós descobrimos a existência da Comissão Especial da Água. Daí os alunos se dividiram em grupos e dispararam emails para todos os membros da comissão. As respostas foram lidas e debatidas em classe, o que motivou o convite para que os vereadores viessem hoje na escola", completa Mariana.
Questionamentos sobre o tratamento do esgoto, as punições para quem comete crimes ambientais e obras para a redução de enchentes foram feitas aos parlamentares, que contaram com o apoio do diretor interino do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Djalma Mendes dos Santos, nas respostas. "Quaisquer dúvidas sobre ligação de esgoto, as pessoas podem telefonar para a prefeitura, utilizando o 156, que nós, numa parceria com a Sanepar, vamos enviar um técnico até a residência para ver onde o esgoto está sendo lançado. Sobre a bacia do Rio Pinheirinho, a prefeitura já possui um plano estrutural que prevê obras de R$ 145 milhões, baseado na ideia de detenção distribuída como forma de reduzir as enchentes", afirma Santos. Acompanhado de engenheiros da prefeitura, ele explicou para os estudantes por que não se fecham mais os rios e a importância de distribuir por toda a extensão do leito o excesso de água proveniente das chuvas mais fortes.
Algaci Tulio referiu-se ao trabalho dos estudantes como sendo um ato de cidadania. "Se as outras pessoas pensassem como vocês, nós não sofreríamos tanto com essas tempestades, não aguardaríamos tanto o resultado da reunião entre os líderes mundiais sobre o clima. O lixo é um desafio. A água é um desafio e, quando um colégio assume a responsabilidade de ajudar, nós temos que apoiar a iniciativa", disse o parlamentar.
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