Comissão busca solução para o lixo hospitalar
Na busca de uma solução para o problema do lixo hospitalar em Curitiba, a Câmara Municipal foi sede, nesta quarta-feira (23), de mais uma reunião da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente com representantes da administração pública e da área de saúde privada.
O presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná, José Francisco Schiavon, disse que os estabelecimentos têm dificuldade em cumprir as normas em vigor. Fica difícil cumprir o papel que nos tem sido atribuído. Não podemos e nem temos know-how para lidar com o lixo hospitalar. O município está mais preparado. Depende apenas da vontade política para o serviço ser mantido, diz, apontando que os estabelecimentos são apenas gerenciadores internos do lixo. Quem gera esse lixo são as pessoas que nos esforçamos para atender.
José Álvaro Carneiro, representando o Hospital Pequeno Príncipe, lembrou que os hospitais que atendem muitos pacientes do SUS não têm recursos para lidar com o lixo hospitalar e, se assim fizessem, o número de atendimentos teria de ser reduzido.
Sabendo das dificuldades para cumprir as normas técnicas previstas na legislação e do aperto financeiro que o setor passa, o vereador Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) sugeriu que a Prefeitura assuma a responsabilidade da destinação do lixo por mais este ano e que as empresas envolvidas com a questão se comprometam a obedecer a legislação a partir de 2006. O parlamentar também defende a redução pela metade da alíquota do ISS das unidades de saúde, por parte do município, que atualmente é de 4%. O documento já está em apreciação no Legislativo.
O secretário municipal do Meio Ambiente, Domingos Caporrino Neto, afirma que a Prefeitura herdou o problema da administração anterior e que não existe previsão no Orçamento para resolver a questão. Esse é um problema de ordem legal. Não podemos ignorar a legislação, mas precisamos encontrar a solução porque a validade da vala séptica na Cidade Industrial de Curitiba está com prazo perto do vencimento. Por enquanto, são depositadas 14 toneladas de lixo por dia na vala séptica, recolhidos em Curitiba e 14 municípios da Região Metropolitana. As unidades de saúde da Capital têm contrato com a empresa Cavo, que dá o tratamento adequado ao lixo hospitalar para depois depositar na vala.
Da reunião desta quarta-feira participaram o vereador Angelo Batista (PP), presidente da Comissão, Luiz Felipe Braga Côrtes (PMDB), Roseli Isidoro (PT), Aladim Luciano (PV), Manassés Oliveira (PSB), Zé Maria (PPS), Julieta Reis (PFL), Tito Zeglin (PDT), Custódio da Silva (PTB) e Reinhold Stephanes Júnior (PMDB).
A próxima reunião foi marcada para o dia 2 de março e contará com a presença de representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
O presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná, José Francisco Schiavon, disse que os estabelecimentos têm dificuldade em cumprir as normas em vigor. Fica difícil cumprir o papel que nos tem sido atribuído. Não podemos e nem temos know-how para lidar com o lixo hospitalar. O município está mais preparado. Depende apenas da vontade política para o serviço ser mantido, diz, apontando que os estabelecimentos são apenas gerenciadores internos do lixo. Quem gera esse lixo são as pessoas que nos esforçamos para atender.
José Álvaro Carneiro, representando o Hospital Pequeno Príncipe, lembrou que os hospitais que atendem muitos pacientes do SUS não têm recursos para lidar com o lixo hospitalar e, se assim fizessem, o número de atendimentos teria de ser reduzido.
Sabendo das dificuldades para cumprir as normas técnicas previstas na legislação e do aperto financeiro que o setor passa, o vereador Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) sugeriu que a Prefeitura assuma a responsabilidade da destinação do lixo por mais este ano e que as empresas envolvidas com a questão se comprometam a obedecer a legislação a partir de 2006. O parlamentar também defende a redução pela metade da alíquota do ISS das unidades de saúde, por parte do município, que atualmente é de 4%. O documento já está em apreciação no Legislativo.
O secretário municipal do Meio Ambiente, Domingos Caporrino Neto, afirma que a Prefeitura herdou o problema da administração anterior e que não existe previsão no Orçamento para resolver a questão. Esse é um problema de ordem legal. Não podemos ignorar a legislação, mas precisamos encontrar a solução porque a validade da vala séptica na Cidade Industrial de Curitiba está com prazo perto do vencimento. Por enquanto, são depositadas 14 toneladas de lixo por dia na vala séptica, recolhidos em Curitiba e 14 municípios da Região Metropolitana. As unidades de saúde da Capital têm contrato com a empresa Cavo, que dá o tratamento adequado ao lixo hospitalar para depois depositar na vala.
Da reunião desta quarta-feira participaram o vereador Angelo Batista (PP), presidente da Comissão, Luiz Felipe Braga Côrtes (PMDB), Roseli Isidoro (PT), Aladim Luciano (PV), Manassés Oliveira (PSB), Zé Maria (PPS), Julieta Reis (PFL), Tito Zeglin (PDT), Custódio da Silva (PTB) e Reinhold Stephanes Júnior (PMDB).
A próxima reunião foi marcada para o dia 2 de março e contará com a presença de representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba