Comissão aprova intervenção da Cândido de Abreu e pede ciclovias
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal aprovou o projeto de intervenção da prefeitura para revitalizar a avenida Cândido de Abreu. Uma equipe do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) esteve na Câmara na tarde desta quarta-feira (6), para explicar o projeto. Muitas dúvidas dos parlamentares foram sanadas e eles sugeriram que se contemple uma ciclovia por toda a extensão da área reformada. A obra está prevista para iniciar no segundo semestre deste ano, em preparação para a Copa do Mundo de 2014.
“A intervenção vai otimizar os cruzamentos e manter uma grande quantidade de vias, além de melhorar uma área subutilizada hoje para estacionamento e transferi-la para um calçadão. A Cândido é um eixo dos poderes e liga o Palácio com a Catedral. Temos que realmente tratar melhor deste espaço”, elogiou o vereador Jonny Stica, presidente da comissão. Também participaram da reunião os vereadores tucanos Beto Moraes e Felipe Braga Côrtes, Jairo Marcelino (PDT) e Julieta Reis (DEM), que integram a comissão.
O arquiteto Reginaldo Reinert, autor do projeto, explicou que o plano diretor da cidade tem como prioridade valorizar o transporte coletivo e o deslocamento de pedestres. “O projeto precursor da ideia de que o pedestre é mais importante veio com o fechamento da rua XV de Novembro, em 1972. Se focarmos no automóvel teremos uma ação imediatista sem pensar no que é melhor para a cidade. A cidade deve sempre voltar seus olhos para o coletivo e não para o individual”, argumentou.
A nova proposta vai manter um calçadão central, desde a rótula em frente ao Palácio Iguaçu, até a praça 19 de Dezembro, numa extensão de 870 metros. A circulação de veículos ficará nas laterais, com uma via exclusiva para ônibus em cada lado e mais quatro pistas sentido Centro e três sentido bairro. Serão também colocadas faixas elevadas em todos os cruzamentos para priorizar a travessia de pedestres. As conversões à esquerda só poderão ser feitas pelos ônibus de transporte coletivo e não mais para os demais veículos.
Calçadão
Segundo Reinert, o calçadão será projetado para atrair as pessoas para a rua. Serão instalados bicicletários, cafés e área de estar com Wi-fi. “Teremos um novo mobiliário urbano com postes, bancos e lixeiras em um novo design”, complementou. Um moderno sistema de iluminação de led será instalado para valorizar a rua. “Isto vai gerar uma coisa que Curitiba hoje não tem, que é uma percepção noturna da cidade”, comentou Stica. Reinert citou também a instalação da Rua Portátil, um projeto para auxiliar a atrair as pessoas para o calçadão. São módulos móveis que podem ser colocados na calçada onde podem funcionar pequenos cafés, livrarias, floriculturas, lojas de souvenires, grifes, entre outras possibilidades.
Segundo os vereadores da comissão, a única coisa que não está sendo contemplada é a ciclovia. “É de grande importância para a nossa cidade. O espaço permite isso, seja no calçadão central ou nas calçadas laterais da via. Curitiba precisa implantar ciclovias em todas as intervenções”, defendeu Jonny Stica.
“A intervenção vai otimizar os cruzamentos e manter uma grande quantidade de vias, além de melhorar uma área subutilizada hoje para estacionamento e transferi-la para um calçadão. A Cândido é um eixo dos poderes e liga o Palácio com a Catedral. Temos que realmente tratar melhor deste espaço”, elogiou o vereador Jonny Stica, presidente da comissão. Também participaram da reunião os vereadores tucanos Beto Moraes e Felipe Braga Côrtes, Jairo Marcelino (PDT) e Julieta Reis (DEM), que integram a comissão.
O arquiteto Reginaldo Reinert, autor do projeto, explicou que o plano diretor da cidade tem como prioridade valorizar o transporte coletivo e o deslocamento de pedestres. “O projeto precursor da ideia de que o pedestre é mais importante veio com o fechamento da rua XV de Novembro, em 1972. Se focarmos no automóvel teremos uma ação imediatista sem pensar no que é melhor para a cidade. A cidade deve sempre voltar seus olhos para o coletivo e não para o individual”, argumentou.
A nova proposta vai manter um calçadão central, desde a rótula em frente ao Palácio Iguaçu, até a praça 19 de Dezembro, numa extensão de 870 metros. A circulação de veículos ficará nas laterais, com uma via exclusiva para ônibus em cada lado e mais quatro pistas sentido Centro e três sentido bairro. Serão também colocadas faixas elevadas em todos os cruzamentos para priorizar a travessia de pedestres. As conversões à esquerda só poderão ser feitas pelos ônibus de transporte coletivo e não mais para os demais veículos.
Calçadão
Segundo Reinert, o calçadão será projetado para atrair as pessoas para a rua. Serão instalados bicicletários, cafés e área de estar com Wi-fi. “Teremos um novo mobiliário urbano com postes, bancos e lixeiras em um novo design”, complementou. Um moderno sistema de iluminação de led será instalado para valorizar a rua. “Isto vai gerar uma coisa que Curitiba hoje não tem, que é uma percepção noturna da cidade”, comentou Stica. Reinert citou também a instalação da Rua Portátil, um projeto para auxiliar a atrair as pessoas para o calçadão. São módulos móveis que podem ser colocados na calçada onde podem funcionar pequenos cafés, livrarias, floriculturas, lojas de souvenires, grifes, entre outras possibilidades.
Segundo os vereadores da comissão, a única coisa que não está sendo contemplada é a ciclovia. “É de grande importância para a nossa cidade. O espaço permite isso, seja no calçadão central ou nas calçadas laterais da via. Curitiba precisa implantar ciclovias em todas as intervenções”, defendeu Jonny Stica.
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