Comissão analisa redução do ISS

por Assessoria Comunicação publicado 23/04/2010 20h15, última modificação 29/06/2021 09h27
Projeto de lei complementar que pretende reduzir a alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS)  para algumas das atividades da economia de Curitiba está sob análise da Comissão de Legislação Justiça e Redação da Câmara Municipal. O presidente da comissão, vereador Jair Cézar (PSDB),  sugere a inclusão do setor de corretagem de imóveis  aos setores já previstos de representação comercial, corretagem de seguros, composição gráfica e reforma de pneumáticos usados.
     Jair Cézar é o relator da matéria. Em seu pedido de vistas, sugeriu encaminhamento do documento à Secretaria  Municipal de Finanças para esclarecimento de dúvidas e avaliação de inclusão do setor de corretagem de imóveis.
    Na mensagem enviada à Casa  pelo então prefeito Beto Richa,  está proposta a redução dos atuais 5% para 2,5% da alíquota tributária a estes prestadores de serviço. Há na administração municipal o entendimento de equilíbrio de procedimento entre as cidades da Grande Curitiba,  para evitar êxodo  de empresas e redução  de arrecadação do tributo de setores de grande mobilidade fiscal.
    A administração municipal defende coerência no conceito de política tributária que visa o desenvolvimento da cidade. Jair Cézar é favorável e considera importante a possibilidade de incluir o setor de corretagem de imóveis, por ser este um vetor de crescimento e desenvolvimento significativo e por dizer respeito direto à valorização imobiliária da cidade. O relator fez considerações em sua análise, lembrando que o cidadão comum paga mais de 50 tributos diretos e indiretos, sendo oportuna a proposta de redução da alíquota curitibana. Os demais vereadores que integram a comissão também são favoráveis à mensagem, que promove outra alteração, isentando as entidades sem fins lucrativos das taxas pelo poder de polícia incidentes para obtenção do primeiro alvará de localização e funcionamento. A isenção é extensiva para os casos de renovação de alvará,  mas é fundamental que essas entidades tenham a declaração de utilidade pública.
    “Após retornar da Secretaria Municipal de Finanças, o projeto de lei complementar ainda deverá passar pelo crivo da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal antes de ser levado  à discussão do plenário”, adianta Jair Cézar.