Comissão analisa projeto para combater indisciplina escolar
O projeto para a criação do programa Escola de Pais, de autoria do vereador João Cláudio Derosso (PSDB), será analisado na segunda-feira (10) pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação. A reunião terá início às 13h30. O programa pretende estimular um entrosamento maior entre escola e pais de alunos matriculados na rede municipal de ensino, para melhorar relações familiares e, consequentemente, a disciplina na escola. A comissão é presidida pelo vereador Jair Cézar (PSDB) e formada pelos vereadores Algaci Tulio (PMDB), Julieta Reis (DEM), Pedro Paulo (PT), Renata Bueno (PPS), Roberto Aciolli (PV), Roberto Hinça (PDT), Serginho do Posto (PSDB) e Valdemir Soares (PRB).
A proposta do presidente da Câmara é orientar e apoiar as famílias, disponibilizando informações que as envolvam na educação dos filhos e no exercício da cidadania. “A escola sozinha não é responsável pela formação da personalidade, mas tem papel complementar ao da família e percebe facilidades, dificuldades e outras facetas na criança que em casa não são observados nem avaliadas”, argumenta Derosso. De acordo com ele, escola e pais devem falar a mesma língua e ter valores semelhantes. “Quando isto acontece, a criança aprende sem grandes conflitos e não quer jogar a escola contra os pais e vice-versa”, complementa.
A ideia é que os pais tenham uma postura mais acolhedora em relação aos filhos, para tentar diminuir conflitos provocados pela violência, o descaso e a indiferença. Desta forma, problemas de indisciplina que aparecem na escola poderão ser contornados com o auxílio dos pais.
A metodologia utilizada seria a de encontros multidisciplinares em grupos de pais e mães. O projeto sugere a criação de atividades de grupo que proponham reflexões e tragam informações pertinentes, acompanhamento familiar por profissionais especializados, doação de cestas de alimentos, orientações na busca de alternativas de melhoria educacional e orientações de oportunidades de trabalho e geração de renda mediante parcerias. “Tudo isto, além de contribuir para que os pais tenham a oportunidade de se socializar com outros que vivem a mesma realidade, também permitirá que analisem suas próprias histórias e possam transformá-las”, diz o vereador.
Para o detalhamento e implantação, o projeto sugere que a Secretaria Municipal de Educação solicite assessoramento e participação do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Educação, iniciativa privada e outros órgãos afins.
Indisciplina
De acordo com Derosso, problemas de diversas ordens podem motivar a indisciplina familiar. “Um lar desestruturado, em que os pais não se respeitam, pode fazer com que os filhos reproduzam essa falta de respeito na escola”, argumenta. O presidente explica que a indisciplina pode ter raiz, ainda, na falta de imposição de limites para os filhos e também por conta de influências negativas da mídia e da sociedade. “Na mídia, identificamos uma influência negativa no que se refere ao modismo, comportamentos intoleráveis e valores como o individualismo e consumismo, que acabam gerando entre os adolescentes a comparação, o descontentamento e a revolta. Todos estes problemas acabam afetando diretamente o rendimento escolar”, pondera.
A proposta do presidente da Câmara é orientar e apoiar as famílias, disponibilizando informações que as envolvam na educação dos filhos e no exercício da cidadania. “A escola sozinha não é responsável pela formação da personalidade, mas tem papel complementar ao da família e percebe facilidades, dificuldades e outras facetas na criança que em casa não são observados nem avaliadas”, argumenta Derosso. De acordo com ele, escola e pais devem falar a mesma língua e ter valores semelhantes. “Quando isto acontece, a criança aprende sem grandes conflitos e não quer jogar a escola contra os pais e vice-versa”, complementa.
A ideia é que os pais tenham uma postura mais acolhedora em relação aos filhos, para tentar diminuir conflitos provocados pela violência, o descaso e a indiferença. Desta forma, problemas de indisciplina que aparecem na escola poderão ser contornados com o auxílio dos pais.
A metodologia utilizada seria a de encontros multidisciplinares em grupos de pais e mães. O projeto sugere a criação de atividades de grupo que proponham reflexões e tragam informações pertinentes, acompanhamento familiar por profissionais especializados, doação de cestas de alimentos, orientações na busca de alternativas de melhoria educacional e orientações de oportunidades de trabalho e geração de renda mediante parcerias. “Tudo isto, além de contribuir para que os pais tenham a oportunidade de se socializar com outros que vivem a mesma realidade, também permitirá que analisem suas próprias histórias e possam transformá-las”, diz o vereador.
Para o detalhamento e implantação, o projeto sugere que a Secretaria Municipal de Educação solicite assessoramento e participação do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Educação, iniciativa privada e outros órgãos afins.
Indisciplina
De acordo com Derosso, problemas de diversas ordens podem motivar a indisciplina familiar. “Um lar desestruturado, em que os pais não se respeitam, pode fazer com que os filhos reproduzam essa falta de respeito na escola”, argumenta. O presidente explica que a indisciplina pode ter raiz, ainda, na falta de imposição de limites para os filhos e também por conta de influências negativas da mídia e da sociedade. “Na mídia, identificamos uma influência negativa no que se refere ao modismo, comportamentos intoleráveis e valores como o individualismo e consumismo, que acabam gerando entre os adolescentes a comparação, o descontentamento e a revolta. Todos estes problemas acabam afetando diretamente o rendimento escolar”, pondera.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba