Comissão analisa pedidos da comunidade

por Assessoria Comunicação publicado 21/03/2007 17h40, última modificação 15/06/2021 09h59
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara de Curitiba se reuniu nesta terça-feira (20) e deu início à análise de pedidos da comunidade e do Observatório de Políticas Públicas do Paraná. A reunião aconteceu na sala das comissões, presidida pela vereadora Roseli Isidoro (PT), e contou com a presença dos vereadores Jorge Bernardi (PDT), Dona Lourdes (PSDB) e Pedro Paulo (PT), além de representantes da comunidade.
Educação
O primeiro assunto discutido foi a falta de vagas em escolas públicas dos bairros Santa Rita e Tatuquara. Através do professor Ademir Volpato Jesse, os moradores pedem a construção de novos estabelecimentos que atendam a demanda de alunos. “É necessário que novas escolas sejam construídas para receber os alunos que chegam à 5a série, assim como aqueles que precisam entrar no ensino médio” , explicou Jesse, que também é diretor da Escola Municipal Milton Borges dos Reis. Para ele, a medida é urgente e vem sendo discutida desde 2004. “Somente a ampliação das atuais escolas não resolve o problema”.
A vereadora Roseli Isidoro recebeu toda a documentação e informou que irá encaminhar aos órgãos competentes, para que seja estudada a possibilidade de doação de área municipal para solucionar a demanda. Além disso, a falta de segurança na região para os estudantes também foi discutida.
Plano Diretor
O segundo assunto abordado foi trazido pelo Observatório de Políticas Públicas do Paraná, que pede a regulamentação do Plano Diretor de Curitiba e a participação popular na elaboração e aprovação dos seis planos setoriais, que deverão ser aprovados até dezembro deste ano. Para Vinícius de Oliveira, representante da instituição, “com a abertura de novas câmaras técnicas para tratar de políticas setoriais, devem ser compreendidas as mesmas características de composição, com a representação de segmentos sociais, conforme a Conferência Municipal de Curitiba”.
A presidente da comissão disse que irá marcar reunião com o presidente do Ippuc, Augusto Canto Neto, para analisar os questionamentos e pedidos apresentados, além de promover seminários e audiências públicas para o caso. “Um fato complementa o outro eno final, quem ganha é a cidade. Vamos definir prioridades concretas e ser transparentes no andamento da situação”, explicou Roseli.
Enchentes
Por último, moradores do bairro Bacacheri levaram à comissão problema que ocorre no condomínio onde moram. Segundo eles, um rio (numa extensão de 60 mestros) passa  dentro do condomínio, causando enchentes nas casas, além de mau cheiro, animais peçonhentos e perigo às crianças. De acordo com o morador Djalma Mello, devido à não obtenção de resposta por parte do Executivo municipal, os próprios moradores canalizaram o rio, mantendo-o coberto por um pomar. Atualmente, o condomínio sofre penalidades legais pela medida tomada e, por isso, pede auxílio para resolver a situação. “Buscamos qualidade de vida sem causar nenhum dano à natureza”, comentou.
Os membros da Comissão de Urbanismo e Obras Públicas se comprometeram a analisar mais detalhamente esta situação, levando o caso aos órgãos competentes.