Combate às drogas pode entrar no currículo das escolas

por Assessoria Comunicação publicado 16/03/2012 17h30, última modificação 16/08/2021 11h09
Tramita na Câmara Municipal de Curitiba um projeto que estabelece que seja incluso o conteúdo de prevenção e combate ao uso de drogas psicoativas lícitas e ilícitas na grade curricular das escolas da rede municipal de ensino. A proposta é do vereador Tito Zeglin (PDT), que defende a necessidade de orientar e alertar os alunos, desde pequenos, a evitarem o contato com estas substâncias.
“A proposta tem como finalidade garantir que os alunos da rede municipal de ensino de Curitiba tenham acesso ao conhecimento sobre os malefícios que as drogas ilícitas e lícitas causam sobre o organismo humano e os impactos que trazem à família e à sociedade em geral”, justificou o parlamentar.
De acordo com o projeto, a inclusão do conteúdo será destinada a estudantes do ensino fundamental a partir do 5° ano. O assunto deverá ser contemplado nos planos de ensino das disciplinas de Ciências e Educação Física.
“Em outras cidades do país, como Bagé, no interior gaúcho, isto já acontece e a aceitação vem sendo positiva por parte dos alunos e da sociedade em geral. Como as drogas atualmente se tornaram um assunto permanente em todas as classes sociais, acredito que a educação, desde cedo, é uma ferramenta importante de prevenção”, complementou Zeglin.
Conteúdo
A orientação aos alunos objetivará a conscientização, alertando sobre diversos aspectos, entre eles farmacológicos, psicológicos, antropológicos e epidemiológicos das substâncias psicoativas. Os estudantes também deverão ter a informação dos efeitos e consequências físicas, psicológicas, familiares e sociais do envolvimento com as drogas.
Capacitação
Para que seja possível realizar a educação de forma adequada, Zeglin propõe que a Secretaria Municipal de Educação promova a capacitação dos professores que irão ministrar o conteúdo em suas disciplinas. A orientação deverá ser da Secretaria Municipal Antidrogas.
Tramitação
O projeto deverá passar por análise legal pela Procuradoria Jurídica da Casa, antes de tramitar pelas comissões. Posteriormente, poderá ser votado em plenário e, se aprovado, será encaminhado para sanção do prefeito. Caso haja aprovação do Executivo, a lei entrará em vigor na data de sua publicação em Diário Oficial. No entanto, será aplicada a partir do ano letivo seguinte à sua regulamentação.