“Com verão quente, dengue preocupa”, alerta secretário da Saúde

por Assessoria Comunicação publicado 29/09/2015 18h35, última modificação 04/10/2021 08h06
O secretário municipal da Saúde, César Titton, alertou os vereadores de Curitiba, nesta terça-feira (29), para a necessidade de a população se engajar no combate ao mosquito da dengue nos próximos meses. “Com um verão quente, o esforço do Poder Público e das pessoas vai ter que ser maior”, declarou. Os distritos sanitários do Boa Vista e do Boqueirão, com mais focos do mosquito registrados, seriam as regiões mais “sensíveis” da cidade – 169 e 79, respectivamente, ante uma média de 38 em outras áreas.

Os dados foram apresentados por Titton na Câmara Municipal. Ele compareceu à audiência pública quadrimestral de prestação de contas da Saúde, diante da Comissão de Saúde do Legislativo, de representantes de hospitais conveniados ao SUS e do ouvidor de Curitiba, Clóvis Costa. A audiência foi coordenada pela vereadora Noêmia Rocha (PMDB), presidente do colegiado, com o apoio de Chicarelli (PSDC) e Paulo Rink (PR).

Sobre a dengue, Titton apresentou números dos últimos quatro meses, que comparados ao mesmo período do ano anterior, apontam crescimento nos focos do mosquito transmissor (passou de 83 para 111), nos casos suspeitos (de 224 para 398) e nos casos confirmados (de 35 para 58). De janeiro a agosto deste ano, informou o secretário da Saúde, 219 casos confirmados de dengue foram registrados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), sendo três autóctones (quando o contágio ocorre dentro do município).

“Os dados detalhados da gestão da Saúde já podem ser consultados na internet. Preparamos um documento com 200 páginas, cujo resumo trouxemos para esta audiência”, informou Titton, que viu estabilidade nos demais indicadores – número de consultas, realização de exames, número de auditorias, casos de leptospirose e outras doenças de registro obrigatório, por exemplo. O documento pode ser conferido na íntegra aqui.

Titton chamou a atenção para a menor quantidade de atendimentos por doenças respiratórias na rede pública, “e agora temos que identificar, no caso da tuberculose, por exemplo, se caiu o número de casos ou se os profissionais estão notificando menos suspeitas”. Além dos vereadores da Comissão de Saúde, acompanharam etapas da audiência pública os parlamentares Paulo Salamuni (PV), Bruno Pessuti (PSC), Dirceu Moreira (PSL), Serginho do Posto (PSDB), Chico do Uberaba (PMN) e Mauro Ignácio (PSB).