Com emendas, projetos da Comissão Executiva valeriam em fevereiro
Se as medidas administrativas propostas pela Comissão Executiva forem aprovadas pelo plenário da Câmara de Curitiba, elas entrariam em vigor em fevereiro de 2017, já sob a nova direção do Legislativo. Esse é o teor de três emendas protocoladas na última sexta-feira (14), que já podem ser consultadas pela internet (035.00007.2016, 035.00008.2016 e 035.00009.2016). A postergação foi adiantada à imprensa em junho deste ano (leia mais).
Dois dos projetos que receberam emendas são matérias que atualizam o organograma do Legislativo (004.00002.2016) e alteram as comissões internas e o plano de carreira dos servidores (005.00020.2016). A terceira corta gratificação dos procuradores jurídicos da Câmara (005.00209.2015). Essas proposições aguardam parecer da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, pois tiveram a tramitação suspensa no dia 9 de agosto, após alerta do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo do Município de Curitiba (SindiCâmara).
Na ocasião, o SindiCâmara protocolou ofícios indicando que, na opinião da entidade, “por tratar-se de aumento de despesa pública com pessoal nos 180 dias anteriores ao término do mandato”, a aprovação das proposições significaria “descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal” (leia mais). A justificativa das emendas diz que “a entrada em vigor da lei deve ser postergada para o ano de 2017 em razão dos impedimentos de ordem eleitoral e de responsabilidade fiscal para o ano das eleições e último ano do mandato”.
Tramitação dos projetos
Antes de serem votados em plenário, os três projetos terão que passar pelas comissões de Legislação, Justiça e Redação; Economia, Finanças e Fiscalização; e Serviço Público. Protocolada no dia 21 de março, a mudança no organograma ficou 2 dias na Projuris e 13 dias sob a análise do primeiro colegiado (004.00002.2016), onde ninguém pediu vista da proposição. Desde o dia 25 de maio na Comissão de Economia, a proposição já teve pedido de vista Chicarelli (PSDC), Sabino Picolo (DEM), Mauro Ignácio (PSB), Bruno Pessuti (PSD) e Paulo Rink (PR). Professora Josete (PT) é a relatora.
Já as mudanças nas comissões administrativas e no plano de carreira dos servidores (005.00020.2016) compõem o projeto de lei que mais tempo permaneceu sob análise da Comissão de Legislação – depois de 42 dias no Projuris, outros 18 foram necessários para o projeto seguir para Economia. A iniciativa segue no colegiado desde 1º de junho, onde já foi analisada por Ignácio, relator, e teve vistas de Josete, Pessuti e Rink.
Em tramitação na Câmara desde 22 de outubro de 2015, o corte na gratificação da Projuris (005.00209.2015) foi liberado em 17 de dezembro para a análise das comissões. Distribuído para Legislação no dia 25 de fevereiro deste ano, a proposição permaneceu no colegiado até junho, depois da relatoria de Julieta Reis (DEM) e vista dos vereadores Noemia Rocha (PMDB), Pier Petruzziello (PTB), Pessuti, Tiago Gevert (PSC). Na Economia, Chicarelli foi designado relator, sendo que Josete e Rink já tiveram vista do projeto.
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