Com aval oficial, lojas endividam trabalhador
A política econômica do governo federal está estimulando a especulação financeira e endividando o assalariado. A afirmação foi feita pelo vereador Mario Celso Cunha (PSDB), ao constatar que a elevação dos juros levou as grandes lojas de varejo a se transformarem em financeiras. "Hoje o trabalhador vai a uma grande loja comprar um eletrodoméstico e encontra dificuldades em fazer a compra à vista. A venda é feita especialmente com o objetivo de dar crédito ao consumidor, cobrando juros extorsivos, amparados pelo Banco Central", explicou o vereador.
Como o maior patrimônio da maioria do assalariado é a sua moral, ele se vê rapidamente endividado e passa a submeter a família a dificuldades para não deixar de quitar sua prestação, acrescentou. "Existe também a possibilidade de uma compra à vista, mas ela vai estar condicionada a um empréstimo de uma financeira da própria loja, com altas taxas de juros. Iludido, o trabalhador vai de novo entrar no ciclo vicioso do endividamento", disse ainda Mario.
O vereador sugeriu ao Procon que realize uma ampla campanha de orientação ao consumidor para que o volume de endividados não aumente. "É preciso orientar o consumidor a não comprar por impulso, a não ser enganado a contrair empréstimos indesejados ou a não aceitar comprar a prazo com juros escorchantes", acrescentou.
Mario diz que, na maioria dos casos, os bancos cobram juros menores que as financeiras, mas que é preciso ser correntista. "Antes de tudo, é fundamental saber ler um contrato, tirar as dúvidas e fazer o cálculo do juro mensal, que não é missão fácil para a maioria dos consumidores. Também é preciso pensar se pagar o empréstimo será tão fácil quanto pegá-lo, depois", finalizou.
Como o maior patrimônio da maioria do assalariado é a sua moral, ele se vê rapidamente endividado e passa a submeter a família a dificuldades para não deixar de quitar sua prestação, acrescentou. "Existe também a possibilidade de uma compra à vista, mas ela vai estar condicionada a um empréstimo de uma financeira da própria loja, com altas taxas de juros. Iludido, o trabalhador vai de novo entrar no ciclo vicioso do endividamento", disse ainda Mario.
O vereador sugeriu ao Procon que realize uma ampla campanha de orientação ao consumidor para que o volume de endividados não aumente. "É preciso orientar o consumidor a não comprar por impulso, a não ser enganado a contrair empréstimos indesejados ou a não aceitar comprar a prazo com juros escorchantes", acrescentou.
Mario diz que, na maioria dos casos, os bancos cobram juros menores que as financeiras, mas que é preciso ser correntista. "Antes de tudo, é fundamental saber ler um contrato, tirar as dúvidas e fazer o cálculo do juro mensal, que não é missão fácil para a maioria dos consumidores. Também é preciso pensar se pagar o empréstimo será tão fácil quanto pegá-lo, depois", finalizou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba