Com aval de Urbanismo, faixa reflexiva em caçambas pode ir a plenário

por Assessoria Comunicação publicado 07/10/2019 12h35, última modificação 11/11/2021 08h04

Os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) já podem votar em plenário o projeto de lei que quer tornar mais visíveis as caçambas colocadas nas vias públicas. Apresentada por Mestre Pop (PSC), a iniciativa mais que dobra o tamanho mínimo da faixa lateral prevista na lei municipal 8.118/1993, aumentando de 20 cm para 50 cm a largura mínima do alerta visual, feito em tinta reflexiva. O aval que faltava foi dado nesta segunda (7) pela Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologia da Informação.
 
A reunião foi presidida por Serginho do Posto (PSDB), com a presença de Paulo Rink (PL) e Pier Petruzziello (PTB). Sem ver impedimento para a tramitação da proposta (005.00048.2019), Petruzziello apresentou voto favorável à ampliação da faixa reflexiva nas caçambas que, segundo autor, com o novo tamanho tornaria os equipamentos visíveis a 60 metros de distância de noite ou de dia. "A proliferação das caçambas constitui um grave risco à segurança do trânsito", justfica Pop.

O projeto tramita com um substitutivo geral (031.00051.2019) que, se aprovado, além de ampliar a largura da faixas, intensifica o impacto visual das caçambas colocadas nas vias públicas. Em vez de uma faixa reflexiva, listras vermelhas e brancas nesse material seriam aplicadas em todos os lados das caçambas, num total de três nas laterais e quatro nas partes traseira e frontal dos equipamentos.

Também recebeu parecer favorável da Comissão de Urbanismo, nesta segunda, projeto da Prefeitura de Curitiba que doa área de 51 m², na Vila Guaíra, para a Companhia de Habitação Popular. A medida seria necessária à regularização de área ocupada por uma família da Ferrovila Guaíra (005.00152.2019). O relator da matéria foi Serginho do Posto e a área está avaliada em R$ 36 mil.
 
Além dos projetos de lei, os vereadores decidiram recepcionar pedido feito pelo Instituto Lixo e Cidadania, no qual a entidade faz perguntas sobre a destinação de resíduos coletados em Curitiba a empresas cimenteiras na região metropolitana. "Faremos um pedido de informações, pela Comissão de Urbanismo, à Secretaria Municipal do Meio Ambiente", declarou Serginho do Posto, entendendo que, apesar de ser um assunto metropolitano, é um pedido pertinente pela capital dirigir no momento Conresol (Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos).