Com ambiente renovado, comissões da Câmara terão votação eletrônica
Votação eletrônica dos projetos, nova comunicação visual, mais lugares para a população, pé direito alto e iluminação adequada, divisão entre o ambiente de votação e a administração das proposições que tramitam pelas comissões permanentes e especiais da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Essas são as características da nova sala das comissões do Legislativo, que a partir desta quarta-feira (8) passa a receber as reuniões dos dez colegiados permanentes. “Nossa intenção, na recuperação desse espaço, no subsolo do Palácio Rio Branco, foi modernizar o trabalho da Câmara, aliando qualidade e comodidade”, afirmou Serginho do Posto (PSDB), presidente do Legislativo.
Acompanhado pelos parlamentares, logo após a sessão plenária, Serginho do Posto mostrou o novo espaço, que passou por reformas estruturais neste ano. “A gente já vê a mudança na motivação das pessoas”, enalteceu Jussana Carla Marques, diretora da Diretoria de Apoio às Comissões. Para ela, os meses em que as comissões funcionaram “improvisadamente” no auditório do Anexo II e na sala anexa da Presidência compensaram, pois o subsolo antes era “crítico”. “Essa condição melhor de trabalho reflete no trabalho em si, naquilo que a Câmara tem a oferecer para a população”, garantiu a diretora, que fez um elogio especial ao servidor Reinaldo Stasiak, responsável pelo desenvolvimento do aplicativo piloto que permitirá a realização da votação eletrônica.
Com a nova estrutura, o presidente do Legislativo adiantou que o próximo passo ali é dar mais transparência às comissões. “A ideia é fazer a transmissão do que é debatido nos colegiados, igual já acontece com o plenário, que pode ser acompanhado ao vivo pelo Youtube e pelo Facebook”, disse Serginho do Posto. O DAC é um dos pontos nevrálgicos do trabalho legislativo, pois é no setor que tramitam todos os projetos de lei em análise dentro da Câmara. Só no ano passado, em 2017, foram 624 proposições protocoladas no Legislativo, cujo controle cabe ao DAC. No mesmo período, as comissões se reuniram 200 vezes, votando 1.210 pareceres às iniciativas e realizando 11 audiências públicas.
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