Coleta de pilhas usadas em Curitiba será regulamentada por lei

por Assessoria Comunicação publicado 25/08/2014 15h30, última modificação 27/09/2021 08h46
O plenário foi unânime na aprovação do substitutivo geral ao projeto de lei que regulamenta a destinação final de pilhas e baterias usadas em Curitiba (031.00025.2013). Debatida em primeiro turno na sessão desta segunda-feira (25), a matéria recebeu 24 votos favoráveis. A iniciativa é do líder do PPS, o vereador Paulo Rink, e altera a lei municipal 13.509/2010.

A proposição (005.00195.2013) determina que as lojas que comercializam lâmpadas, pilhas e outros “acumuladores de energia”, ou que prestam assistência técnica a aparelhos utilizadores dessa tecnologia, recolham o material usado. “É uma questão de sustentabilidade. Hoje defendemos aqui o futuro dos nossos filhos e dos filhos dos nossos filhos. Temos que ter a devida destinação para cada produto”, frisou o autor.

Nesses estabelecimentos deverão ser afixados cartazes que indicam que a loja é um ponto de descarte de pilhas e que a destinação indevida destes materiais constitui crime, previsto na lei federal 9.605/1998. Conforme o projeto de lei, as placas deverão evidenciar os números telefônicos para denúncia de descartes irregulares junto à Prefeitura de Curitiba, à Polícia Ambiental e ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Para o líder da maioria na Casa, Pedro Paulo (PT), a medida é simples, “mas tem grande importância para a cidade quando se trata da preservação do meio ambiente”. “O projeto complementa a lei municipal sobre a logística reversa. É importante que todas as empresas sejam responsáveis pela destinação final daquilo que produzem. Essa obrigatoriedade faz com que as pessoas sejam informadas e trabalha por uma mudança de cultura”, completou a líder do bloco PTB/DEM na Casa, Julieta Reis.  

Também participaram da discussão os líderes Felipe Braga Côrtes, do PSDB; e Tico Kuzma, do PROS; Professora Josete, vice-líder do PT; e o vereador Valdemir Soares (PRB).

Tramitação

Após o debate em primeiro turno, o projeto de lei retorna à pauta desta terça-feira (26) para a segunda votação (confira a ordem do dia desta terça). Se confirmada a aprovação em plenário, segue para a sanção ou veto do prefeito Gustavo Fruet. Caso seja aprovado pelo Executivo, entrará em vigor 30 dias após sua publicação em Diário Oficial.