Coleta de lixo tóxico será ampliada na cidade

por Assessoria Comunicação publicado 26/03/2008 18h20, última modificação 21/06/2021 07h29
Locais públicos onde houver grande fluxo de pessoas, como parques e feiras livres, passarão a contar com recipientes especiais para coleta do lixo tóxico em Curitiba. Projeto de lei de autoria do vereador João Luiz Cordeiro (PSDB), o João do Suco, que amplia os locais de coleta, hoje realizada somente junto aos terminais de transporte coletivo, conforme lei de 2006, foi aprovado pela Câmara Municipal nesta quarta-feira (26), em segundo turno.
O lixo tóxico corresponde às pilhas ou baterias que possuem em sua composição materiais como chumbo, cádmio, mercúrio e derivados. Depois da coleta, serão repassados aos fabricantes para que estes adotem os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou a disposição final adequada para preservação do meio ambiente. O vereador lembra que esta medida está prevista em Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e tem respaldo em lei maior, que já responsabiliza a indústria no destino deste tipo de lixo.
Preocupação
A preocupação com o meio ambiente ficou evidenciada na proposição do parlamentar e também nos diversos apartes de outros vereadores, que contribuíram para a aprovação da matéria. João do Suco ainda relacionou o papel laminado que envolve produtos dietéticos como uma ameaça ao meio ambiente. Citou exemplos, como o da cidade de Guaratuba, no litoral do Estado, onde mais de uma dezena de supermercados está fazendo a coleta seletiva do produto tóxico. Para o vereador, “nossa missão é impedir que este lixo vá parar nos rios ou contamine o solo curitibano e também conscientizar a população para a importância da coleta seletiva do lixo tóxico.”
Chamar a atenção da indústria sobre esta responsabilidade é outro dos objetivos de João do Suco, que citou como exemplo de conseqüência dos danos que vêm sendo provocados ao meio ambiente casos de hermafrodismo ocasionados por contaminação. Sobre qualquer material que possa causar dano à saúde dos seres vivos ou à natureza deve haver, na opinião do parlamentar, a responsabilidade de coleta e destinação.