Código de Ética deve receber emendas

por Assessoria Comunicação publicado 28/06/2005 15h50, última modificação 26/05/2021 11h03
A partir da segunda quinzena de agosto, a Câmara de Curitiba receberá emendas para alteração do Código de Ética. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (27), no plenário da Casa, para que haja tempo de os vereadores discutirem internamente  algumas alterações.
O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, vereador Roberto Hinça (PFL), afirmou que até o presente momento vale o que rege o Código de Ética aprovado na legislatura passada.
“Nós vamos continuar com aquilo que temos e, se houver a reforma do código, agiremos com transparência, da mesma forma como em qualquer inquérito. Só haverá mudança se a grande maioria deste plenário aprovar. Um vereador sozinho não pode fazer nada”, declarou.
O vereador Celso Torquato (PSDB) pediu que durante o mês de julho sejam feitas reuniões fechadas, somente com os integrantes do Conselho, e sugeriu que os demais vereadores lessem o regimento do código neste período e interpretassem, para que seja possível melhorá-lo. Já o vereador Serginho do Posto (sem partido) destacou que, por estar sem partido, fica difícil participar e opinar, informando que pretende se filiar em breve em um partido.
Ângelo Batista (PP) ressaltou que “esta Casa precisa do Conselho de Ética, por ser necessário e útil. Quem o compõe representa a integridade e a moralidade do Legislativo”. Já o vereador Mario Celso (PSB), líder do prefeito, cumprimentou os atos do Conselho e do presidente. “Hinça está sendo muito competente e trabalha dentro do que diz o Código de Ética até então”. A opinião foi compartilhada pelo vereador André Passos (PT), que também acredita que o Conselho está sendo bem conduzido.
O presidente Roberto Hinça destacou, ainda, o motivo de o Departamento Jurídico da Casa estar participando das reuniões do Conselho. “Pedimos a presença do departamento para que tivéssemos um auxílio e fossem sanadas as dúvidas dos integrantes”. O Conselho possui 10 vereadores, entre titulares e suplentes, a maioria em primeiro mandato.