Cobrança fracionada para motos em estacionamento fica para 2017
“Vou reapresentar o projeto de lei na próxima legislatura”, prometeu Tito Zeglin (PDT), nesta quarta-feira (7), ao pedir o arquivamento do projeto de lei que obrigava estacionamentos particulares a cobrarem menos de motocicletas “por elas ocuparem menos espaço” (005.00177.2015). “Queremos chegar numa proposta que contemple todos os envolvidos”, justificou o parlamentar.
A proposta de Zeglin estipulava que os estacionamentos poderiam cobrar no máximo 50% do valor atribuído aos carros pela guarda das motocicletas. No dia 16 de novembro, quando a iniciativa veio a plenário pela primeira vez, o parlamentar solicitou adiamento por nove sessões para conversar com as entidades da área.
Nesse dia, Pedro Vinholi, presidente do Sindepark (Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado do Paraná), esteve no plenário para conversar com os vereadores e se posicionar contra a medida. “A responsabilidade do estabelecimento é a mesma em caso de sinistro. Os motoboys já têm vagas gratuitas na cidade, não é a eles que a proposta beneficiaria, mas as motos mais caras. Alguns modelos custam mais que carros e por serem grandes ocupam uma vaga inteira”, argumentou.
Antes de Zeglin pedir o arquivamento da matéria, para retomar a discussão em 2017, na próxima legislatura, Jorge Bernardi (Rede) utilizou a tribuna para discutir o projeto de lei. “O perigo não são os donos de estacionamentos de Curitiba, mas os banqueiros”, alertou o parlamentar, “pois o banco BTG é o dono da Estapar [rede de estacionamentos privados] e eles colocam os preços lá em cima. Em São Paulo, respondem na Justiça por formação de cartel. Esse é o perigo”. Bernardi lembrou que em Curitiba a Estapar administra os estacionamentos da rodoferroviária e da praça Rui Barbosa.
A proposta de Zeglin estipulava que os estacionamentos poderiam cobrar no máximo 50% do valor atribuído aos carros pela guarda das motocicletas. No dia 16 de novembro, quando a iniciativa veio a plenário pela primeira vez, o parlamentar solicitou adiamento por nove sessões para conversar com as entidades da área.
Nesse dia, Pedro Vinholi, presidente do Sindepark (Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado do Paraná), esteve no plenário para conversar com os vereadores e se posicionar contra a medida. “A responsabilidade do estabelecimento é a mesma em caso de sinistro. Os motoboys já têm vagas gratuitas na cidade, não é a eles que a proposta beneficiaria, mas as motos mais caras. Alguns modelos custam mais que carros e por serem grandes ocupam uma vaga inteira”, argumentou.
Antes de Zeglin pedir o arquivamento da matéria, para retomar a discussão em 2017, na próxima legislatura, Jorge Bernardi (Rede) utilizou a tribuna para discutir o projeto de lei. “O perigo não são os donos de estacionamentos de Curitiba, mas os banqueiros”, alertou o parlamentar, “pois o banco BTG é o dono da Estapar [rede de estacionamentos privados] e eles colocam os preços lá em cima. Em São Paulo, respondem na Justiça por formação de cartel. Esse é o perigo”. Bernardi lembrou que em Curitiba a Estapar administra os estacionamentos da rodoferroviária e da praça Rui Barbosa.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba