CMC celebra os 55 anos da paróquia Santa Cruz e Santa Efigênia
Os 55 anos de fundação da Paróquia Santa Cruz e Santa Efigênia foram celebrados na Câmara Municipal. A iniciativa foi do vereador Leonidas Dias. (Fotos: Claudio Sehnem/CMC)
Em comemoração ao jubileu de ametista (55 anos) da paróquia Santa Cruz e Santa Efigênia, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) promoveu uma sessão solene na noite desta segunda-feira (25). A iniciativa do evento foi do vereador Leonidas Dias (Pode).
Compuseram a mesa: Leonidas Dias, vereador; André Luiz Buchmann de Andrade, pároco da Paróquia de Santa Cruz e Santa Efigênia; José Maurício da Silva, presidente do Conselho Pastoral Paroquial; Edson da Costa Pereira, diácono, representando o Conselho de Assuntos Econômicos da Paróquia (Caep); Edite Paffrath, representando os pioneiros da paróquia; e Alexandro Torres, presidente do Caep.
Assista à sessão solene no canal do YouTube da CMC
Um espaço de comunhão entre os moradores da Barreirinha
O vereador Leonidas Dias iniciou sua saudação lembrando que o jubileu de ametista da Paróquia Santa Cruz e Santa Efigênia foi comemorado no dia 11 de outubro. De acordo com ele, a paróquia foi fundada em 1969 e representou um papel importante no surgimento e desenvolvimento da Vila Santa Efigênia, a segunda vila mais antiga de Curitiba. “Conforme os registros da Companhia de Habitação (Cohab), o conjunto de moradias Santa Efigênia 1, composto por 740 casas, foi entregue naquele mesmo ano, no bairro da Barreirinha. Em 1977, foi inaugurado o Santa Efigênia 2, formado por 120 apartamentos e, em 1991, o Santa Efigênia 3”, esclareceu o parlamentar.
Identificando o crescimento da região norte da cidade, e consequentemente o número de católicos residentes na área, o arcebispo à época determinou a criação da paróquia que, ao logo dos anos, cresceu e se desenvolveu de forma paralela ao bairro da Barreirinha. “A paróquia de Santa Efigênia se tornou um espaço de comunhão entre os moradores do bairro e jamais perdeu sua essência de ser uma igreja acolhedora e de portas abertas, exercendo um papel social importante não só na Barreirinha, mas em toda Curitiba”, afirmou Leonidas Dias. Ele concluiu sua fala enfatizando a importância da comemoração do jubileu de ametista da paróquia no Palácio Rio Branco, sede da Câmara Municipal de Curitiba.
Luta pela construção e pela espiritualidade
“Há mais de meio século, a paróquia de Santa Cruz e Santa Efigênia vem sendo um farol para fé dos católicos que moram nos bairros São Lourenço e Barreirinha”, disse o padre André Luiz Buchmann de Andrade, pároco da Paróquia de Santa Cruz e Santa Efigênia. O padre frisou que a igreja é também devotada ao culto da Santa Cruz. De acordo com o religioso: “Foi na cruz que Jesus Cristo renunciou à toda comodidade, renunciou ao poder divino e aceitou ser tratado como um malfeitor, para nos redimir de nossos pecados”.
Quanto à Santa Efigênia, ainda segundo o religioso, tratava-se de uma princesa etíope que aderiu à fé cristã. “A caridade foi uma das principais características da nossa segunda padroeira, Santa Efigênia, discípula de São Mateus”, mencionou Buchmann. A devoção à santa se espalhou pelo mundo e, no Brasil, é possível encontrar igrejas que a adotaram como padroeira em muitas cidades, como por exemplo, Ouro Preto, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
“Como a igreja foi construída num espaço doado por uma antiga moradora de nome Efigênia, a escolha da padroeira recaiu sobre a santa de mesmo nome” No entendimento de Buchmann, a história da igreja envolve a luta por sua construção e a luta pela espiritualidade, com destaque para aqueles que contribuíram com seu trabalho voluntário. O padre relatou que a iniciativa da construção se deu por parte do arcebispo de Curitiba à época, dom Manoel da Silveira Delboux. “Que venham muitos anos mais, com fidelidade na fé e perseverança nas obras”, finalizou o padre André Luiz Buchmann de Andrade.
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