CMC acata adequação em empréstimo em 1ª votação unânime
por Fernanda Foggiato
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publicado
03/06/2020 13h11,
última modificação
03/06/2020 13h11
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba.
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou com unanimidade, em sessão remota nesta terça-feira (2), mensagem do Executivo para adequação jurídica em operação de crédito de R$ 15 milhões, voltada à elaboração de projetos executivos e à execução de obras de mobilidade urbana. A proposta é estender as contragarantias oferecidas à União para a instituição financeira credora, a Caixa Econômica (005.00029.2020, com o substitutivo 031.00023.2020). O projeto teve 34 votos favoráveis e retorna à pauta nesta quarta (3), para a segunda discussão.
O empréstimo para as obras de mobilidade urbana foi autorizado pela lei municipal 15.496/2019, aprovada pelos vereadores em agosto do ano passado. Segundo o Executivo, a alteração jurídica foi proposta pela Caixa Econômica, no ofício 324/2020. A justificativa é complementar a “garantia composta por cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios [FPM] ou ICMS, para amparo às obrigações contratuais não cobertas pela garantia da União”. Com isso, a liberação dos recursos poderá seguir o trâmite junto à Secretaria do Tesouro Nacional.
A ideia é acrescentar parágrafo único ao artigo 4º da legislação vigente, com a seguinte redação: “A contragarantia, ora vinculada à União, exclusivamente aquela caracterizada pelo Fundo de Participação dos Municípios e/ou pelo Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação [ICMS], será oferecida, também, à instituição financeira credora em caráter complementar, para a cobertura das obrigações, principais e acessórias não cobertas pela União nos termos do contrato de garantia a ser celebrado em decorrência da operação de crédito objeto desta Lei”.
“É um projeto muito simples, na verdade uma adequação que estamos discutindo”, disse Serginho do Posto (DEM), vice-presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da CMC. A adequação solicitada pela Caixa Econômica, acredita o vereador, “dá toda a garantia para que a lei que está em vigência possa ter seu objetivo”. Ele destacou que a operação de crédito libera recursos dentro do programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana Grupo 2, do governo federal.
“É uma atualização na verdade. Entendemos que a princípio não há problemas”, completou Professora Josete (PT), que também faz parte do colegiado de Economia, pelo qual o projeto de lei tramitou. “A conclusão é que haja uma garantia completar à Caixa Econômica Federal, amparando-a nestas situações”, afirmou a vereadora.
Outros projetos
Outras duas iniciativas foram aprovadas nesta manhã, também em primeiro turno. De Marcos Vieira (PDT), com 33 votos favoráveis, o plenário acatou denominação de logradouro público como Jorge Valdevino Tortato, comerciante da região do Umbará, falecido em 1986 (009.00016.2019). Segundo o autor, o pedido partiu de amigos e familiares do homenageado. “Foi uma grande liderança, que contribuiu para o desenvolvimento da região”, justificou. Em apoio à “justa e merecida homenagem”, Mauro Bobato (Pode) reforçou a contribuição da família Tortato ao Umbará.
De Beto Moraes (PSD), com 31 votos favoráveis e 1 abstenção, a CMC aprovou projeto de lei para declarar de utilidade pública municipal a Fraternidade Ramatís Hercílio Maes, de cunho espiritualista e universalista (014.00036.2019). Segundo o vereador, o curitibano Hercílio Maes foi um contador e advogado, falecido em 1993, com 12 obras publicadas sobre o espiritualismo.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba